Realidade virtual baseada em localização ganha as ruas nos EUA

Empresas norte-americanas estão transformando Los Angeles em centro de VR.

Empresas americanas (muitas baseadas em Los Angeles) estão transformando a cidade em um centro para quem quer experimentar a emoção de jogos imersivos com realidade virtual e aumentada.

A Survios montou em um shopping local uma seleção de degustações com curadoria dos principais jogos de VR, incluindo jogos premiados da companhia, como o Raw Data e o Sprint Vector. Como incentivo, todos os visitantes têm uma experiência de realidade virtual grátis na primeira visita.

O portal TechCrunch conta que a Survios oferece algo como os fliperamas virtuais que surgem em cidades de todo o país e do mundo (incluindo Dubai, Nova York, Seul e Tóquio), e outras empresas de VR como a Two Bit Circus e Lindon, em Utah. Já a Void está criando experiências de jogo específicas que prometem um tipo diferente de abordagem da realidade virtual atual.

Na visão das empresas que fizeram apostas de milhões de dólares sobre a viabilidade da realidade virtual, a mudança para jogos baseados em localização não é uma questão de escolha, mas de sobrevivência — graças à persistente falta de demanda dos consumidores pelas novidades.

Nova vida ao entretenimento

As vendas de head-mounted display (HMDs, como o Oculus Rift) começaram a sair da crise no final do ano passado e devem ultrapassar os 1,5 milhão de unidades vendidas em 2018, de acordo com dados da Canalys. Mas esse ainda é um mercado muito menor do que os 10 milhões de consoles de jogos vendidos apenas nos Estados Unidos em 2017 (sem mencionar os cerca de 32 milhões de consoles vendidos no pico do setor em 2008 — dados da Statista).

Na Two Bit Circus, que levantou US$ 15 milhões de investidores em janeiro, a realidade virtual será de cerca de 20% das experiências oferecidas. O espaço inaugural da empresa em Los Angeles também se beneficiará do mapeamento de projeção, da realidade aumentada e de outras formas de imersão em entretenimento como shows e cinema até o final do ano.

A imersão estará no centro de tudo e a indústria vai oferecer diferentes níveis de entretenimento imersivo — em casa, com headsets que tendem a ficar mais baratos e nas ruas, com dispositivos móveis. De jogos com HDMs a experiências imersivas para diversão doméstica. Em boa dica é visitar os sites dessas companhias e apreciar algumas degustações de VR.

FONTE: IT FORUM 360