Rappi abre espaços de convivência e descanso para entregadores em São Paulo

A startup colombiana tem quatro pontos na cidade de São Paulo, chamados de RappiPoints. Outras metrópoles estão na mira

O “delivery de tudo” Rappi anunciou nesta semana os RappiPoints, espaços de conveniência e descanso para seus entregadores autônomos. Já são quatro espaços na cidade de São Paulo, mas a startup colombiana planeja abrir RappiPoints em Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

Os entregadores autônomos terão locais para alimentação, carregar seus celulares e encher pneus. Atendentes também estarão nos RappiPoints, para tirar dúvidas dos entregadores.

A Rappi afirma que os espaços seguem a toada de oferecer benefícios aos entregadores autônomos. A startup colombiana oferece seguro no caso de acidente pessoal, invalidez permanente e morte acidental. Também firmou parcerias para compra de dispositivos móveis (pela Mais Barato Store) e planos de dados (pela Vivo) mais econômicos.

A ideia dos RappiPoints surgiu após conversas do aplicativo com os próprios entregadores. Mas não é a primeira vez que um player de logística em economia compartilhada aposta em benefícios.

CargoX, que conecta empresas a transportadoras, também oferece descontos e espaços de descanso para os caminhoneiros cadastrados em seu aplicativo.

A Rappi foi criada em 2015, na Colômbia. A startup chegou ao Brasil em julho de 2017 e está em mais de 30 cidades. Por meio do aplicativo, é possível comprar produtos e serviços de categorias como restaurantes, supermercados, farmácias, manicure e passeios com cachorros. O app conta com uma carteira virtual, chamada RappiPay, para fazer transferências entre usuários e pagamentos em estabelecimentos parceiros.

 Além do Brasil, a Rappi está presente na Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Peru e Uruguai. A startup colombiana atingiu uma avaliação de mercado bilionária e foi reconhecida como unicórnio em 2018. Recentemente, o negócio teve de rever sua estratégia: demitiu 6% de sua força de trabalho como forma de cortar algumas áreas e ampliar outras.
FONTE: PEGN