O preconceito de idade foi a principal queixa de diversos fundadores de startups norte-americanas
O preconceito de idade é dominante na área de tecnologia, superando até mesmo as queixas de racismo e sexismo. É o que diz uma pesquisa da First Round Capital, empresa de capital de risco que investe em empresas de tecnologia dos Estados Unidos.
Para 37% dos 529 fundadores entrevistados, o preconceito relacionado a idade por parte dos investidores é o principal impasse para a concessão de um investimento. Em seguida, vem o preconceito de gênero (28%) e, por último, o de raça (26%).
Sendo assim, quanto mais velhos os donos de uma empresa iniciante, maior a dificuldade de se obter um investimento, sobretudo no ramo da tecnologia.
De acordo com o estudo, o preconceito relacionado a faixa etária começa a partir dos 46 anos. Mesmo assim, mais de um quarto dos entrevistados afirmou que o problema começa ainda mais cedo, aos 36 anos.
Contudo, o mesmo estudo também mostra que possuir funcionários de idade mais avançada não é, de forma alguma, um fator negativo para uma empresa. Pelo contrário, a presença de funcionários mais velhos estimula a produtividade e empenho dos demais empregados.
Além disso, pessoas mais velhas são mais propensas a resolução de problemas e a se sentirem mais satisfeitos com seu trabalho. O estudo também apontou que 85% das startups reconhecem os benefícios das políticas inclusivas em sua corporação e pretendem adotá-las em breve.
FONTE: ÉPOCA