Entra ano e sai ano e as fintechs sempre ficam em evidência. Para 2023, outro setor vem ganhando destaque, descubra qual.
Enquanto todos os outros setores de startups tiveram queda na representatividade dos investimentos em 2022 no Brasil, a representatividade das agritechs cresceu 240% em comparação a 2021. Também, foi o terceiro setor que mais fechou rodadas, com 73 – atrás das fintechs (318) e healthtechs (96).
Tudo indica que o agro continuará pop em 2023.
E os M&As em fevereiro são um exemplo disso: foram 3 fusões ou aquisições de agritechs, que fizeram o setor empatar com as fintechs – as campeãs invictas por muitos meses.
A VANTAGEM DAS STARTUPS DO AGRO
Para Francisco Jardim, sócio-fundador da SP Ventures, fundo de venture capital focado em agronegócio, o agro tem as melhores perspectivas para o ano – aliando a força dos negócios do campo e as pautas de sustentabilidade.
Para ele, “as agritechs devem encerrar 2023 como os ativos mais resilientes dentro do ecossistema de tecnologia, com crescimento e acesso a capital (…) a tese é defensiva e de longo prazo”. De acordo com o Radar Agtech Brasil, mapeamento realizado pela Embrapa, o Brasil fechou 2022 com 1.703 agritechs, 8% a mais que em 2021.
O FUTURO DAS STARTUPS DO AGRO
Outra grande oportunidade para o setor será unir o campo às tecnologias que já ganharam espaço nos outros segmentos – e que estão em alta no momento – como a inteligência artificial.
Combinar a quantidade de dados obtida através da agricultura de precisão e entregar decisões mais assertivas aos usuários deverá fazer parte da receita perfeita para o crescimento do setor.
POR QUE IMPORTA?
O potencial das agritechs sempre foi claro: com a potência do agro brasileiro e as possibilidades das startups, as duas áreas iriam, invariavelmente, unir forças para desbravar novos caminhos muito lucrativos.
Por isso, desde sua primeira rodada, a Captable sempre trilhou um caminho muito próximo de startups do agronegócio – a Eirene foi a primeira delas. De lá para cá, a Captable já levantou investimentos para 7 agritechs, totalizando mais de R$ 11 milhões investidos, em 2252 investimentos únicos, realizados por 1744 investidores.
Ao que tudo indica, sabendo plantar no lugar certo, a colheita virá – e o agro continua sendo favorito para sair como vencedor.
FONTE: https://www.startse.com/artigos/setor-startups-deve-crescer-2023/