Qual o futuro do mercado de seguros?

Para André Gregori, fundador da ThinkSeg, identificar as necessidades dos clientes e criar produtos personalizados, utilizando tecnologias como a inteligência artificial, será fundamental para permanecer no mercado

Qual o futuro do mercado de seguros? Para André Gregori, CEO e fundador da ThinkSeg, ele será repleto de produtos baseados em experiências de cada cliente. Segundo o executivo, desde 2015 grandes mudanças vem acontecendo. “O consumidor está cada vez mais conectado, buscando informações sobre o que ele está comprando e preços mais justos. E sabíamos que essa digitalização aconteceria no mercado de seguros”, disse Gregori no Insurance Day 2018, evento da StartSe sobre tecnologia no setor de seguros.

Diante disso, o empreendedor criou, em 2016, a ThinkSeg, uma startup que promete descomplicar a experiência dos clientes. De forma rápida, a empresa conecta consumidores e seguradoras sem burocracia, oferecendo produtos customizados para cada perfil. “Por meio da tecnologia, diminuímos o tempo de uma experiência de cotação de 20 minutos para 5 segundos”, disse Gregori. Para ele ele, o seguro tradicional – que busca encaixar os clientes em pacotes prontos – em breve morrerá. “Começamos a entender exatamente o que o cliente buscava para criar um produto personalizado. Nós invertemos a cadeia”, afirma.

Na prática, a startup usa um sistema de inteligência artificial para analisar os dados e classificar os perfis, definindo, junto com a corretora, o melhor seguro para a necessidade do cliente. Por um aplicativo, o consumidor consegue acompanhar as informações do pacote contratado e recebe dinheiro de volta sendo um bom motorista.

Em junho de 2018, a empresa comprou a Bidu, plataforma de cotação e vendas de seguros. O objetivo era unir o conhecimento de vendas e marketing digital para alavancar ainda mais os produtos. Para Gregori, a revolução digital continua acelerada, inclusive no setor de seguros. O segredo é usar os dados a favor da inovação. “As seguradoras estão de olho nesse movimento, e sabem que precisam inovar para manter a competitividade”, disse.

FONTE: STARTSE