Prefeitura de São Paulo vai regularizar patinetes elétricos compartilhados

Startups de compartilhamento de patinetes elétricos, como Yellow e Grin, terão de seguir normas de trânsito, segurança e logística

A Prefeitura de São Paulo publicou no último sábado, em seu diário oficial, um chamamento para empresas que atuam no compartilhamento de patinetes elétricos. A Secretaria de Mobilidade e Transportes quer discutir uma regulamentação específica para este serviço. Desde o segundo semestre do ano passado, as startups Grin e Yellow já estão operando na capital paulista.

Edson Caram, secretário municipal de Mobilidade e Transportes, quer proibir o tráfego dos patinetes nas calçadas. A ideia é não comprometer a segurança e a mobilidade do pedestre.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, ele afirmou também que deseja diminuir a velocidade máxima dos veículos em ciclovias. Sem regulamento próprio, os patinetes se enquadram em resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que limita a velocidade a 20 km/h.

Outros termos serão negociados em conjunto às empresas do setor. A prefeitura pretende reservar espaços para estacionamentos de patinetes. Ademais, a Secretaria quer criar incentivos aos usuários que deixarem os veículos nestes estacionamentos.

Acidentes

Nas últimas terça (29) e quarta-feira (30), ocorreram os dois primeiros acidentes, em São Paulo, com patinetes elétricos compartilhados em que o seguro foi acionado. Os veículos eram da startup Grin, que tem parceria com a seguradora HDI.

Em um ano, Califórnia registra mais de 200 acidentes com patinetes

Ainda segundo a reportagem da Folha, na terça-feira, uma mulher, que estava conduzindo o patinete, caiu e se chocou com o chão. No dia seguinte, ocorreu uma colisão entre o veículo e um pedestre, que levou a pior. O condutor não se feriu. Ambos os casos aconteceram na região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul da cidade. O local é um grande ponto de passagem de patinetes e bicicletas de empresas de mobilidade urbana.

FONTE: STARTSE