Por que a computação em nuvem é o caminho para a sua empresa inovar

A computação em nuvem permite que os projetos sejam testados com baixo custo, o que aumenta a capacidade de inovação dentro das empresas

Estamos vivendo um intenso processo de transformação, que consiste na integração entre o digital e o físico, promovida por meio do uso de  softwares que gerenciam as regras de negócios, e são preparados para controlar todo trabalho repetitivo antes feito por alguém. Diante disso, ao iniciar um processo de transformação digital é importante considerar que novas formas de automação surgem a cada dia, e estas devem ser consideradas para as etapas futuras de transformação.

 Na prática é um processo contínuo e como exemplo podemos citar as empresas que nasceram provendo soluções de software na década de 1990 e 2000 e hoje passam por um processo de adequar seus sistemas para novas plataformas, linguagens e ambientes, como os de computação em nuvem.

Para entender melhor esse fenômeno, vamos avaliar alguns exemplos. A partir do momento que é possível integrar qualquer tipo de hardware a um software, passa a ser possível controlá-lo e aqui podemos citar como referência os carros autônomos, as bicicletas e patinetes de aluguel, drones que fazem entregas expressas, robôs nas fábricas, entre vários outros.

No passado, softwares eram feitos para rodar em servidores e apenas recebiam inputs de sensores, hoje as aplicações rodam diretamente nos dispositivos de hardware e podem controlar quase tudo. O crescimento massivo da concorrência direta e indireta tem estimulado os gestores a buscarem alternativas para que seus negócios sejam mais eficientes, flexíveis, rentáveis e é aí que entra a computação em nuvem.

O National Institute of Standards and Technology, agência de tecnologia do Departamento de Comércio dos EUA, define as características básicas que uma solução de computação em nuvem deve ter. Entre elas podemos citar:

  • Auto serviço sob-demanda: na prática, consiste em um sistema para alocar recursos via automação, sem a necessidade de interação humana;
  • Agrupamento de recursos: significa que a tecnologia de nuvem permite atender a múltiplas demandas de projetos distintos e não relacionados;
  • Elasticidade: característica que garante a distribuição e a alocação de recursos de acordo com a demanda de cada projeto;
  • Serviço medido: significa que é possível aferir o tempo e volume de recursos consumido;
  • Pagamento por uso: o consumidor paga pelo uso efetivo da tecnologia, tornando desnecessário o investimento prévio, no modelo de despesas de capital (capex).

Resumindo, a computação em nuvem permite que os projetos sejam testados com baixo custo o que aumenta a capacidade de inovação dentro das empresas. Por isso, a nuvem tende a rapidamente se tornar a tecnologia base para todas as demais plataformas que são usadas no processo de transformação digital.

A adoção da tecnologia de nuvem, por sua vez, exige alguns avanços na gestão dos negócios. Neste sentido, tenho visto algumas similaridades nos projetos em que a Binário participa e se tornam bem-sucedidos. São exemplos:

  • CEO e Board passam a posicionar a área de TI no centro da estratégia de negócio, como meio para atingir os objetivos da empresa, entre eles a diversificação na entrega (aumento do portfólio, produtos customizados, com valor agregado), redução de custo operacional (automação de processos, controle de qualidade), previsibilidade de demanda (análise de dados, machine learning, dashboards). Em resumo, a TI deixa de ser um custo e passa a ser investimento, ter orçamento e previsão de retorno sobre investimento.
  • CFO que é focado na racionalização do uso de caixa e imobilização de recursos passa a estimular a contratação de recursos no modelo “as a service”. Significa que o fornecedor do software se responsabiliza por toda a estrutura necessária à disponibilização do sistema, e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor pelo serviço.
  • CTO e CIO se engajam na missão de olhar para o negócio, abrindo mão da gestão física de infraestrutura, que consome em média cerca de 50% do esforço da equipe de TI. Desta forma, a inovação passa a ser atribuição de todos e não de uma área da empresa.

No geral, quando se fala sobre a adoção de computação em nuvem há alguns desafios em comum e pontos chave que precisam ser considerados. Afinal, há diversas soluções de nuvem e quase sempre há  uma mais aderente a cada cenário.

Entre os tipos podemos citar as nuvens públicas, já famosas e conhecidas por prestarem o serviço a partir de diferentes localidades, sem que o usuário saiba sua localização e demais atributos.

Sendo assim, o principal desafio é usar as premissas corretas ao tomar a decisão de que tecnologia aderir para cada serviço que precise ser suportado. Nós construímos uma  metodologia conhecida como Jornada Para a Nuvem, que começa com um diagnóstico minucioso do negócio e termina com um desenho detalhado do melhor caminho a seguir com cada aplicação.

Temos apoiado empresas do setor de serviços (escritórios de advocacia, hospitais e clínicas, construtoras, logística, distribuidores) a construírem sua jornada de transformação digital, que começa pela adoção de nuvem. Os resultados práticos de que decide por estão caminho são:

  • Redução média de 35% na gestão dos recursos de TI;
  • Ganho de 75% na velocidade/agilidade nos ambientes de testes, comparando o setup de um ambiente físico de servidores versus em nuvem;
  • Melhoria de 40%, em média, de performance para atender a demanda em datas sazonais (fechamento de mês, processamento de folha, datas festivas);
  • Racionalização do capital que passa a ser alocado em áreas estratégicas devido a eliminação das despesas de capital (capex);
  • Redução média de 65% no tempo para solução de problemas técnicos;
  • Ganho de 100% em segurança, pois ao migrar para a nuvem há necessidade de seguir um protocolo para o sistema de gestão da segurança da informação, que segue as melhores práticas de cada fabricante de software;
  • Redução entre 55%-70% para recuperação de desastres dado às ferramentas utilizadas para realização e gestão de backup em nuvem;

Dado o leque de possibilidades que a computação em nuvem traz aos negócios, nós da Binário consideramos que ela seja para a inovação e a transformação digital o que a fundação é para um edifício. Ou seja, a computação em nuvem é atualmente a base ou o que dá sustentação à estratégia de negócios.

Hoje, pensar em inovar na empresa, considerando o modelo tradicional de computação, é como tentar construir um arranha céu com uma fundação desenhada para apenas dois andares. Na prática, em algum momento da trajetória o projeto irá desabar.

FONTE: STARTSE