PLATAFORMA DE NEUROCIÊNCIA PERMITE QUE PACIENTES CONTROLEM MOUSES E TECLADOS COM SEUS PENSAMENTOS

O Braingate traduz impulsos elétricos em atividades como pesquisar vídeos no YouTube e fazer compras online

Conversa entre voluntários da fase de testes do Braingate (Foto: Reprodução)

Criado por um grupo de cientistas, engenheiros, matemáticos e neuriocirurgiões americanos, o Braingate permite que pessoas com diversos tipos de paralisia controlem teclados digitais e braços robóticos apenas com seus pensamentos.

Em fase experimental, a tecnologia gira em torno de um chip (do tamanho de uma aspirina) implantada no córtex motor dos pacientes.

O dispositivo é integrado a uma rede de cem eletrodos que mapeiam as atividades de células nervosas. Os sinais elétricos são enviados a um computador e interpretados por algoritmos calibrados para traduzir padrões cerebrais em atividades específicas.

braingate2 (Foto: Reprodução)

Até o momento, os participantes da fase de testes conseguiram fazer compras online, pesquisar vídeos no YouTube, selecionar músicas em serviços de streaming, tocar pianos virtuais e participar de sessões de chat. A velocidade de resposta é de até 22 cliques (ou 33 caracteres escritos) por minuto.

FONTE: PEGN