Plano da Claro deixa usar dados e voz na Europa como se fosse no Brasil

 

Europa: adicional no plano da Claro permite usar dados e voz no continente (Manuel-F-O/Thinkstock)

O Passaporte Europa é serviço que permite que clientes usem voz e dados na Europa como se estivessem no Brasil. Roaming internacional não é cobrado.

operadora Claro está lançando o Passaporte Europa, serviço que permite o uso de planos pós-pagos da operadora em 48 países da Europa com um pagamento adicional na conta. Ele é uma como uma expansão do Passaporte Américas, que permite o uso da linha e dos dados em diversos países da América Latina, nos Estados Unidos e no Canadá.

Com o plano ativo, o cliente da operadora pode usufruir de seu plano de dados no país estrangeiro como se estivesse no Brasil, sem pagamentos adicionais pelo roaming internacional. Além disso, também é possível realizar ligações ilimitadas para números locais do país visitado e do Brasil. Na prática, é como se o cliente estivesse usando seu plano aqui no Brasil mesmo.

“As pessoas quando estão viajando querem manter contato com amigos e familiares no Brasil, mas também realizar ligações para restaurantes e museus no país visitado, por exemplo”, diz Marcio Carvalho, diretor de marketing da Claro.

Mas um grande benefício é poder usar o plano de dados. Apps para navegação, tradução, entre outros, são bastante úteis durante uma viagem ao exterior. Além disso, você poderia compartilhar fotos em redes sociais a qualquer momento.

Entre os países estão alguns dos principais destinos de brasileiros na Europa(como Itália, França, Portugal, Espanha e Alemanha), assim como a Rússia, que será sede da próxima Copa do Mundo.

“Somando o Passaporte Américas e o Passaporte Europa, estamos atingindo 99% das demandas de tráfego de brasileiros que viajam para o exterior”, disse Carvalho.

O serviço deve ser contratado anualmente e deve ser parcelado em 12 vezes de R$ 19,99 (totalizando R$ 239,88). À primeira vista, o plano pode parecer convidativo principalmente para quem faz muitas viagens. Mas, apesar disso, ele ainda leva vantagem na comparação de ofertas de roaming da concorrência. Uma comparação rápida feita pelo site EXAME mostra isso.

Na Vivo, a principal concorrente da Claro na telefonia móvel pessoal, o roaming internacional na Europa sai por R$ 39,99 por dia. Além do pagamento avulso, a operadora dá sete dias de uso gratuito para cada linha integrante de seus planos família.

Em comparação com os pagamentos isolados, no entanto, o cliente Claro teria vantagem ao utilizar o plano em um país europeu por 6 dias ou mais. Isso por que a soma de quatro diárias de roaming da Vivo já sairia mais caro, totalizando R$ 239,94.

No caso de viagens em países das Américas, a diferença fica ainda maior, já que a mensalidade do Passaporte Américas é de R$ 9,99, totalizando R$ 119,88 no ano. O valor diário cobrado pela Vivo fica nos mesmos R$ 39,99—ou seja, valeria a pena ao usar por, ao menos, 3 dias o plano em países da América.

O executivo da Claro explicou ao site EXAME por que os custos do plano para Europa são mais caros. Com operação em quase todos os países das Américas, a Claro não precisa pagar taxas pelo uso da infraestrutura de outra operadora em diversos países do continente. Já na Europa, a situação é diferente, o que eleva os custos para a Claro—e também para o consumidor.

A Claro espera, somando as duas versões do programa, atingir até 30% de planos ativos com o serviço sendo pago. O usuário não pode passar mais de 30 dias corridos usando o plano na Europa. O Passaporte Europa está disponível para planos Claro Max, Pós Giga ou Pós Mais.

A seguir estão os países nos quais o usuário poderá usufruir do Passaporte Europa: Albânia, Alemanha, Áustria, Bélgica, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Escócia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Grécia, Holanda, Hungria, Inglaterra, Irlanda, Irlanda do Norte, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malta, Moldávia, Mônaco, Montenegro, Noruega, País de Gales, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Rússia, São Marino, Sérvia, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia e Vaticano.

FONTE: EXAME