Pesquisa indica que brasileiros de baixa renda priorizam segurança em bancos digitais

Segundo um estudo feito pela MUV em parceria com a Power-Fi, agências de marketing e publicidade, a segurança é a qualidade mais priorizada pelos brasileiros de classes mais baixas quando o assunto é banco digital.

A pesquisa, que foi a campo, entrevistou 19,2 mil usuários da rede de Wi-Fi pública, logados nos 15 terminais do SP Trans, e 70% das pessoas afirmaram que a segurança nos aplicativos de bancos digitais é o mais importante, seguida pela não cobrança de taxas, mencionada por cerca de 20% dos entrevistados.

A diferença entre os números em relação à prioridade chamou atenção devido a pesquisa ter considerado apenas as classes C, D e E, ou seja, pessoas com baixa renda. Com o avanço da tecnologia e a chegada dos bancos digitais, hoje, dificilmente você vê pessoas em bancos de filas ou indo à lotéricas pagar contas, entretanto, ainda existe os que prefiram o método antigo e, um dos principais motivos para preferir ir á uma agência é justamente o receio dos processos digitais que envolver valores.

Pesquisa indica que brasileiros de baixa renda priorizam segurança em bancos digitais. Imagem: Shutterstock

De acordo com os dados da pesquisa, dos 19,2, mil entrevistados, 84% possuíam renda mensal de até dois salários-mínimos. Entre eles, 45% disseram usar algum app de banco no celular – 53% se considerado o grupo com renda mensal entre dois e quatro salários-mínimos.

Dos que usam banco no celular, 55% têm conta em um banco tradicional e 25%, em um banco digital; e 20%, em ambos, além disso, 28% também usam carteira digital (Mercado Pago, Pagbank, Paypal etc) e, a maioria (88%) não pretende trocar de banco neste ano.

Os bancos digitais como Nubank, Inter, C6 Bank, Mercado Pago, Next e diversos outros, têm ganhado espaço no mercado de investimentos e de serviços on-line e, alguns, até se tornado as chamadas “startups unicórnios”, que é quando a fintech alcança uma avaliação de preço de mercado de mais de 1 bilhão de dólares.

Na terça-feira (08), o Nubank, por exemplo, anunciou dois novos investimentos de extensões da rodada série G, que teve início em janeiro e que já havia captado US$ 400 milhões. Um deles foi o aporte de US$ 500 milhões da Berkshire Hathaway, um dos maiores fundos do mundo comandado pelo bilionário guru das finanças Warren Buffett.

No final de abril, a startup também foi eleita pela Time como uma das empresas mais influentes do mundo entrando para o ranking publicado anualmente pela revista norte-americana e se destacando como a única empresa brasileira entre as 100 companhias listadas.

FONTE: https://olhardigital.com.br/2021/06/10/pro/pesquisa-indica-que-brasileiros-de-baixa-renda-priorizam-seguranca-em-bancos-digitais/