ONG DESENVOLVE CÂMERAS COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PARA PROTEGER ELEFANTES NA ÁFRICA

A tecnologia consegue diferenciar pessoas de animais e veículos, para que os guardas florestais possam detectar a presença de caçadores com maior rapidez

Mesmo com a caça proibida, elefantes são mortos diariamente na África. Agora, uma nova tecnologia pretende facilitar o trabalho dos guardas, a fim de proteger os animais (Foto NRDC/ Reprodução)

De acordo com a Wildlife Direct, um elefante morre a cada 15 minutos. Mesmo que a caça seja proibida na África, caçadores ilegais continuam matando os animais, que penetram o sistema de segurança dos guardas florestais no continente.

Para ajudar a combater esse problema, a ONG Resolve, responsável por realizar ações que protegem a fauna e flora, se uniu à National Geographic Society e à Fundação Leonardo DiCaprio para instalar câmeras com inteligência artificial, capazes de interromper o trabalho de caçadores infratores.

As ferramentas, chamadas de TrailGuard AI, foram instaladas, primeiramente, no Parque Nacional Serengeti, na Tanzânia. As câmeras, desenvolvidas pela Intel, servem para ajudar os guardas a detectarem intrusos na florestas com maior rapidez. O instrumento tem a capacidade de distinguir humanos de animais ou veículos, com a bateria que chega a durar até um ano e meio.

As câmeras serão colocadas nas vias de acesso tomadas pelos caçadores, alertando automaticamente os guardas do parque para verificar atividades suspeitas”, explica  Eric Dinerstein, diretor da Biodiversity and Wildlife Resolve. Elas ficarão camufladas no meio da mata, uma vez que são bem pequenas – pouco maiores do que uma caneta. Durante o ano de 2019, a previsão é que a tecnologia seja instalada em 100 reservas africanas.

FONTE: CASA E JARDIM