Novo estudo afirma que a rede 5G é segura para a saúde

Quando o assunto é o 5G, ainda há quem tenha receio sobre as suas implicações, nomeadamente para a saúde, apesar de a FCC assegurar que não há um risco.

Agora um novo estudo vem assegurar que esta rede de quinta-geração é segura para a saúde.

O 5G está próximo de ser uma realidade para todos. Recentemente a Huawei disse mesmo que em apenas 3 anos, a Internet ultra-rápida deverá chegar a 500 milhões de pessoas.

No entanto, muitos têm receio, chegando a basear-se nalgumas teorias da conspiração, sobre os problemas que o 5G possa trazer para a saúde.

Novo estudo considera que a rede 5G é segura para a saúde

Depois de, no final de 2019, a FCC assegurar que a rede 5G seja um risco para a saúde, novos dados vêm fortalecer essa tese.

Um recente estudo verificou que não há evidências de que a Internet 5G seja prejudicial para a saúde humana.

A pesquisa foi desenvolvida pela Comissão Internacional de Proteção contra Radiação não-ionizante (ICNIRP), após ter passado alguns anos a analisar pesquisas científicas e usando-as como base para uma regulamentação mais assertiva na proteção contra o 5G de alta frequência.

Assim, os resultados do estudo desmentem alguns rumores que surgiram nas redes sociais, de que a rede 5G poderia estar na origem do novo Coronavírus, SARS-CoV-2. Estes rumores alegavam que a doença COVID-19 se teria desenvolvido devido à exposição à radiação de alta frequência.

Para estas conclusões, o ICNIRP baseou-se nas diretrizes de 1998 e, assim, assegurou que as redes 5G não afetam, de modo nocivo, o corpo humano, quando exposto a radiofrequências entre os 100 KHz e 300 GHz.

No entanto, as novas directrizes de 2020 apontam para uma regulamentação da exposição do 5G para frequências acima dos 6 GHz. Dessas salienta-se restrições à exposição a todo o corpo, adicionando uma restrição para exposição breve (menos de 6 minutos) a pequenas regiões do corpo; e a redução da exposição máxima permitida numa pequena exposição do corpo.

Segundo explica o Dr. Eric van Rongen, presidente do ICNIRP:

As diretrizes foram desenvolvidas depois de uma revisão completa a toda a literatura científica relevante, oficinas científicas e um extenso processo de consulta pública.

Para além disso, a entidade internacional GSMA já afirmou que todos os equipamentos 5G já foram criados com a regulamentação atual. Por outro lado, a OFCOM entidade a atuar na Inglaterra, descobriu que a maior frequência encontrada no 5G estava ‘apenas’ 0,0039% acima do limite recomendado, o que, em termos práticos, não é significativo.

Em suma, para afetar o ADN humano, as ondas eletromagnéticas teriam que ultrapassar os 300 GHz. Mas as atuais frequências do 5G são transmitidas nas mesmas frequências que o 4G e o 3G.

FONTE: PPL