Nova regra para investimento em startups pode atrair mais pessoas para o mercado

O crowdfunding surgiu como alternativa para o financiamento de empreendedores

As novas regras para investimentos em startups entram em vigor em julho e a expectativa do mercado é que há potencial para mudar o perfil do investidor que aplica na modalidade. Na maioria dos casos, apesar de não haver restrições, o principal público é o investidor qualificado (que tem mais de R$ 1 milhão para aplicar). Com as novas normas, mais empresas serão elegíveis para fazer ofertas de “equity crowdfunding” — como é conhecido o financiamento coletivo de empresas — e a divulgação das emissões será permitida, o que até então era vedado.

O crowdfunding surgiu como alternativa para o financiamento de empreendedores. Inicialmente, as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) permitiam o acesso à modalidade por empresas com receita anual de até R$ 10 milhões. Com a flexibilização, o teto passou para R$ 40 milhões. E o limite de captação subiu de R$ 5 milhões para R$ 15 milhões.

Para proteger os investidores, uma das condições é que este tipo de oferta somente ocorra por meio de plataformas autorizadas pela autarquia, responsabilidade que se mantém com a nova norma. Ao longo dos anos, o número de plataformas cresceu mais de dez vezes. A DIVI.hub é uma das que surgiram no período. Além da autorização pela CVM, a empresa obteve o aval da Securities and Exchange Commission (SEC), regulador americano.

FONTE: https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2022/06/28/nova-regra-para-investimento-em-startups-pode-atrair-mais-pessoas-para-o-mercado.ghtml