“A indústria eólica desempenha um papel importante na economia do país”, disse o ministro Albuquerque.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o Brasil continuará apoiando investimentos em fontes renováveis de energia, mas ainda não há planos no país para se abandonar a geração termelétrica a carvão.
“Nós não podemos descartar nenhuma das fontes”, disse o almirante da Marinha a jornalistas, destacando que o carvão é importante para a economia da região Sul do país.
Apesar da fala sobre carvão, o ministro destacou o forte crescimento da geração com renováveis no Brasil, puxado por uma acelerada expansão das eólicas a partir de 2009. Dentro de pouco tempo, a eólica passará a ser segunda fonte da matriz elétrica do País.
De acordo com o Albuquerque, desde então, a indústria recebeu investimentos de cerca de R$ 145 bilhões, o que levou as usinas eólicas a uma capacidade total de cerca de 15 gigawatts no Brasil, o equivalente a 9% do parque gerador do país.
“O Brasil foi o quinto país do mundo que mais instalou eólicas em 2018, e a indústria eólica desempenha um papel importante na economia do país”, acrescentou o ministro.
A indústria eólica gera atualmente 190 mil postos de trabalho no país, segundo dado citado pelo almirante, registrou o UOL.
A região Nordeste responde por 85% da produção de energia eólica do Brasil, com destaques para os estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia, nesta ordem.
FONTE: RENOVA MÍDIA