Microsoft vai investir no aplicativo de transporte asiático Grab

As empresas não divulgaram o valor do negócio; a parceria será voltada a projetos de tecnologia, incluindo big data e inteligência artificial.

O aplicativo Grab planeja levantar cerca de US$ 3 bilhões até o fim do ano

A Microsoft está investindo no aplicativo de transporte Grab, rival do Uber no Sudeste Asiático. Segundo as duas empresas, a parceria permitirá que elas colaborem em projetos de tecnologia, incluindo big data e inteligência artificial. As empresas não divulgaram o valor do negócio.

Na semana passada, a agência de notícias Reuters informou que o fundo japonês SoftBank estava perto de fechar um acordo para investir cerca de US$ 500 milhões no Grab – na ocasião, fontes disseram à Reuters que a Grab iria buscar o restante do financiamento junto a empresas estratégicas e financeiras.

O Grab disse anteriormente que planejava levantar cerca de US$ 3 bilhões até o fim do ano, dos quais US$ 2 bilhões já foram captados em 2018, investimentos liderados pela Toyota Motor e empresas financeiras, incluindo a Vulcan Capital do cofundador da Microsoft, Paul Allen

 Acordo. O aplicativo Grab trabalhará com a Microsoft para explorar tecnologias como reconhecimento facial móvel, reconhecimento de imagens e visão computacional, a fim de melhor melhorar o seu serviço de transporte, disseram as empresas em um comunicado nesta terça-feira, 9.

Um exemplo dessas novas tecnologias: os passageiros poderão tirar uma foto de sua localização e a imagem ser traduzida como um endereço enviado para o motorista.

Outras áreas do acordo de cinco anos incluem a adoção da Azure, plataforma em nuvem da Microsoft, e de serviços de análise de dados e detecção de fraudes.

Aplicativo. O Grab, sediado em Cingapura, já levou seu serviço para 235 cidades de 8 países do Sudeste Asiático nos últimos seis anos.

A empresa busca ir além do transporte e transformar-se em um grupo líder em tecnologia de consumo, oferecendo serviços como entregas de alimentos e encomendas, transferências eletrônicas de dinheiro, microempréstimos e pagamentos móveis.

FONTE: O ESTADÃO