Microsoft e Apple podem dominar o mercado de PCs em 2018, apesar do declínio deste segmento

Microsoft e Apple podem dominar o mercado de PCs em 2018, apesar do declínio deste segmento

declínio do mercado de PCs já não é nenhuma surpresa nessa altura do campeonato, até porque existem muitas razões que levaram a tal circunstância neste segmento.

Com um mundo cada vez mais conectado, a predileção pelos dispositivos portáteis cresce de forma gradual e constante, e neste cenário os famosos desktops acabam ficando de lado de alguma forma.

No entanto, apesar deste declínio, o ano de 2018 ainda será muito prolífico para a Microsoft e Apple no mercado de PCs, como aponta o último relatório da Moody’s Investor Service – uma das três maiores agências de classificação de risco de crédito.

Os analistas acreditam que as gigantes de Redmond e Cupertino terão um forte crescimento nos lucros em vendas de PCs no ano que vem. O documento da Moody’s reporta que a receita agregada deve crescer de 3,5% para 4,5% em 2018, mas apenas 2,5% a 3,5% se você excluir a Microsoft e Apple.

Da mesma forma, a Moody’s prevê um crescimento de 6% a 7% no lucro operacional deste setor, com apenas 5,5% a 6,5% excluindo as duas empresas.

O crescimento da receita será impulsionado por compras e serviços de equipamentos e software relacionados à migração para sistemas de TI baseados em nuvem e arquiteturas legadas. A Microsoft e Apple devem contribuir com mais da metade do lucro operacional total do setor de TI, e crescerão ainda mais em 2018.

Levando em conta que a Microsoft praticamente monopoliza o mercado de software com a supremacia do Windows, o último relatório é plausível até certo ponto.

Assim como os analistas da Evercore ISI previram recentemente, a Microsoft poderia chegar à valorização de US$ 1 trilhão até 2020, com base no sucesso da marca no segmento de software e computação em nuvem.

Enquanto 2017 vai deixando seus últimos suspiros após uma ano tão frenético para a tecnologia, agora é só uma questão de tempo para conferir se os analistas, de fato, estavam corretos sobre o domínio absoluto da Microsoft e Apple na indústria de desktops e as estratégias comerciais de cada uma.

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