Lisboa está definitivamente no radar do mundo e em várias frentes. Uma delas é, sem dúvida, a capacidade de atratividade junto dos nómadas digitais que encontram nos centros de coworking a forma ideal de surfarem a onda energizante que envolve a capital portuguesa e manterem-se produtivos para as suas empresas. Mas há um centro que não se destacou apenas no mercado nacional – o Avila Spaces, instalado no shopping Atrium Saldanha, foi recentemente considerado o ‘Melhor Coworking do Mundo’ nos Global Startup Awards 2023. A este, que era já o segundo espaço da empresa (o primeiro é na Avenida da República), vai agora juntar-se um terceiro centro de negócios no Parque das Nações.
Assim, por estes dias, aceleram-se as obras de remodelação dos dois pisos do edifício Expo 98 com uma área de 1.000 m2, para que tudo esteja a postos, em setembro, para começar a receber não só nómadas mas colaboradores de empresas que encontraram neste modelo a forma ideal de desenvolver a sua atividade.
“Após mais de dois anos desde o início da pandemia, percebemos que há um número crescente de empresas a utilizar cada vez mais o modelo híbrido e a usar os espaços de cowork numa lógica de escritórios-satélite. A procura por este tipo de espaço subiu cerca de 60% se compararmos com o momento pré-pandemia, em 2019, e o atual”, diz à Visão Carlos Gonçalves, CEO do Avila Spaces.
A estas empresas e aos nómadas, juntam-se ainda start-ups, pequenas empresas e profissionais liberais que encontram um formato que se encaixa nas suas necessidades. Nos centros que já possui e neste terceiro que vai abrir, com capacidade para 300 postos de trabalho, o Avila Spaces abarca empresas que arrendam espaço fixo para os seus colaboradores, outros que só precisam periodicamente de estar em Lisboa e ainda aqueles que necessitam acima de tudo de um escritório virtual.
No total, são já cerca de 1.000 empresas e profissionais independentes. Muitas destas entidades são filiais de grandes multinacionais que adotaram definitivamente o regime híbrido para os seus trabalhadores desde a pandemia pois já perceberam que o modelo ‘funciona’, sublinha Carlos Gonçalves. “Empresas como a Chanel, a Royal Caribbean ou a Nielsen, por exemplo, perceberam que podem arrendar uma área menor para os seus colaboradores que, assim, de forma rotativa, se deslocam ao centro. Têm menos custos de arrendamento, de operação, de manutenção e até ao nível das atividades de lazer para promover o bem-estar dos colaboradores e que podem delegar, como aulas de ioga, surf ou golfe, mais no âmbito do community management”, aponta o responsável.
A abertura deste terceiro pólo do Avila Spaces no Parque das Nações dá início às comemorações dos seus vinte anos, que se celebram em 2024.
Fundado em 2004, o Avila Spaces é membro e representante em Portugal da maior rede de centros de negócios do mundo, a eOffice International Network. Esta rede tem mais de 300 localizações e é gerida a partir do Reino Unido. Recorde-se ainda que em 2019 e 2021,o Avila Spaces foi ainda distinguido com o prémio de ‘Best Coworking Space’ nos South Europe Startup Awards (referentes ao Sul da Europa) e em 2022, o Avila Spaces inaugurou aquele que foi o primeiro (e, até agora, o único) projeto de coworking inserido nas galerias de um centro comercial: a Avila Work City, no Atrium Saldanha.
FONTE: https://visao.pt/imobiliario/2023-08-01-a-melhor-empresa-de-coworking-do-mundo-e-portuguesa-e-vai-ganhar-escala/