Mandaê levanta R$ 25 milhões e vai atacar um dinossauro: Correios

A Mandaê, startup de logística de entregas de encomendas, recebeu o aporte de US$ 7,1 milhões (cerca de R$ 25,5 milhões) na última semana – permitindo que ela desenvolva suas operações a ponto de atacar uma das empresas mais ineficientes do Brasil: os Correios (já escrevemos como o Correios poderia se modernizar, aqui). A rodada de série B foi liderada pela IFC e contou com a participação de UPS Strategic Enterprise Fund, Mercado Livre Fund, Monashees, entre outros investidores.

A Mandaê é uma plataforma que transforma a logísticas de entrega em São Paulo, único local onde a startup atua no momento. Criada com o objetivo de trazer uma alternativa de envio eficiente e de qualidade, a Mandaê possui parceiros que atuam em cada etapa da entrega de uma encomenda. A startup aposta na tecnologia para organizar jornadas de transporte, otimizando desde a rota de coleta à separação dos pacotes e seleção das transportadoras.

Além dos investimentos – que hoje somam o total de US$ 14 milhões -, o crescimento dos e-commerces no país têm sido um motor de tração no crescimento da startup. “O crescimento contínuo do e-commerce é uma das megatendências que estão moldando nosso mundo agora e, como resultado, a logística está se adaptando e se transformando. Especificamente, o que vemos acontecendo é o aumento da desintermediação da cadeia de suprimentos de encomendas”, comenta Marcelo Fujimoto, cofundador e CEO da Mandaê.

A IFC, membro do Grupo Bando Mundial e instituição que liderou o investimento, está apostando especialmente no setor de logística. “A área de Venture Capital da IFC foca em iniciativas de inovação baseadas em tecnologia; globalmente, nos dois últimos anos, fizemos mais de U$ 80 milhões em investimentos early stage no setor de logística. A IFC tem orgulho em apoiar a missão da Mandaê de viabilizar a redução dos custos de envio e o aumento da eficiência de pequenas e médias empresas, setor em crescimento no Brasil”, afirma Stevon D. Darling, executivo da IFC da área de investimentos em Venture Capital da América Latina.

FONTE: StartSe