Mais rapidez! Impressora 3D experimental usa hologramas a laser para criar objetos

Depois do objeto em três dimensões que promete conectar aparelhos ao Wi-Fi sem eletricidade, mais uma novidade envolvendo impressora 3D foi divulgada. Uma equipe de pesquisadores, liderada pelo Laboratório Nacional Lawrence Livermore, talvez tenha encontrado uma maneira mais rápida de imprimir grandes objetos, por meio de hologramas a laser.

No lugar do método clássico que imprime camada por camada, a nova técnica utiliza uma resina especial, a qual se solidifica assim que é exposta à luz. Ao soltar três raios de laser em um recipiente cheio do material, os pesquisadores acreditam que seja possível construir um objeto 3D em apenas três segundos. Assista a um vídeo demonstrativo abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=00H-hXufpQE

“Estamos demonstrando uma nova tecnologia que pode produzir objetos 3D instantaneamente em apenas alguns segundos. Esta não é uma máquina de réplica de Jornada nas Estrelas, e sim, a meu ver, a maneira mais rápida de transformar um design do mundo digital em uma cópia física.”, afirma Nicholas Fang, professor associado no departamento de engenharia mecânica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ao site Digital Trends. “O processo de fabricação é muito parecido com o inverso dos desenhos de engenharia. Neles, nós projetamos o modelo de peças 3D com visões superiores, frontais e direitas. No nosso processo de fabricação, nós mandamos as imagens desses diferentes pontos de vista dos três lados de um recipiente de resina, permitindo que eles se sobrepõem no volume do polímero líquido. As partes expostas pelos três feixes de intersecção se solidificarão, formando o visual desejado em tempo real.”

O Dr. Maxim Shusteff, do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, contou que a técnica pode melhorar a impressão 3D existente, uma vez que não criará os mesmos defeitos baseados em camadas, como superfícies em forma de ziguezague ou no estilo passo a passo, as quais acompanham a fabricação de aditivos regulares.

“Embora nossas partes não sejam particularmente lisas ainda, quebramos a barreira conceitual para como chegar lá”, conclui Shusteff.

FONTE: TECH NOTÍCIAS