Tecnologia foi desenvolvida por startup em parceria com a Nasa
Recentemente, noticiamos que a Nasa está se preparando para enviar seu primeiro drone a Marte, a agência espacial dos Estados Unidos tem o ambicioso projeto de conseguir levar uma pequena aeronave para sobrevoar o planeta vermelho e caçar informações úteis para aumentar nosso entendimento sobre o lugar. Agora, o projeto Haughton-Mars (HMP), que tem a Nasa, a Startup Ntention e o Instituto SETI como envolvidos, demonstrou uma luva inteligente feita para astronautas, segundo o estudo, ela é capaz de servir perfeitamente às necessidades em situações de exploração na Lua, em Marte e além.
Apesar de demonstrar um potencial muito grande e ter funcionado nas etapas de testes mais recentes, a interface ainda é um protótipo e não será utilizada nas missões mais próximas ao espaço, que precisam de um planejamento de longo prazo. De qualquer forma, a luva permite o envio de sinais sem fio, através de um painel instalado diretamente nela, à aeronave determinada, podendo operar inclusive com outros tipos de robôs. O mais interessante é que é possível fazer o controle através de gestos, indicando a direção a ser percorrida. Como é possível notar no vídeo, o drone é um Mavic Air, com suporte a comandos por gestos.
Os novos trajes do projeto espacial Artemis Generation foram divulgados no mês passado pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço e são projetados para manter as pessoas confortáveis e seguras na superfície principalmente da Lua. Apesar de todo o avanço, segundo conta o Instituto SETI, essas roupas ainda são pesadas, o que impossibilita grande parte dos movimentos executados, uma solução para elas seria utilizar uma tecnologia como a demonstrada com a luva, que dá mais mobilidade.
O controle de robôs pode ser simplificado com este tipo de tecnologia e outras implementações podem ser feitas a partir dela. O estudo deste vestível inteligente surgiu pela startup Ntention na Universidade de Ciências da Noruega e ganhou espaço entre a comunidade científica, algo que chamou atenção da Nasa e envolveu a agência como parceira na pesquisa.
FONTE: MC