Locação de robôs industriais se firma como modelo de negócio

Com o fim da alíquota de importação, estima-se que haverá aumento desse tipo de tecnologia, projeta ABDI

Às portas da quarta revolução industrial, o mercado de robôs deve crescer no Brasil. Com o fim da alíquota de importação, estima-se que haverá aumento desse tipo de tecnologia. Nesse contexto, também a locação de robôs industriais surge como alternativa para o setor produtivo brasileiro. “Implementar robôs de forma adequada numa linha de produção exige uma equipe especializada, com engenheiros, programadores e profissionais capacitados para manutenção”, explica José Rizzo, CEO da Pollux, empresa especializada em fornecer tecnologias e levar a robotização de processos a indústria.

Os robôs industriais mais recentes são todos munidos de sensores. É como se enxergassem, sentissem o ambiente, mesmo que não seja um ambiente 100% preparado para ele. Por exemplo, um robô trabalha até 24 horas e sete dias por semana, o que é impossível para seres humanos. Outro fator importante é a flexibilidade. Os robôs atuais são reprogramáveis, customizáveis, portanto, podem ser usados para diferentes tarefas em várias linhas de montagem. “Enxergamos esse mercado como fundamental para o avanço da indústria 4.0. A Câmara de Comércio Exterior zerou a taxa de importação para robôs colaborativos, o que faz o mercado de locação crescer”, explica Guto Ferreira, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Outra questão importante e que preocupa muitos brasileiros é o desemprego, mas existe uma relação inversamente proporcional, ou seja, os países que mais adotam o uso da robótica têm menores índices de desemprego. De acordo com a Federação Interacional de Robótica (IFR, sigla em inglês) o ano passado foi um recorde de vendas e cerca de 381 mil robôs industriais foram comercializados em todo o mundo.

FONTE: GRUPO AMANHÃ