Live-commerce, um mercado de US$ 160 bi e muitas diferenças entre Brasil e China

Engrenagens do consumo e entretenimento chinês, WeChat e Alipay surgiram em contextos muito diferentes dos seus similares da América do Sul.

Conceitos como superapps e live-commerce são discutidos e testados há alguns anos no e-commerce brasileiro. WeChat, o app chinês que concentra vários tipos de serviços, ou o Alipay, que vai de pagamentos a trâmites de saúde, sempre serviram como referência. No entanto, mantém-se o questionamento: por que plataformas que tentaram concentrar ações ou fazer vendas on-line ao vivo de forma escalável ainda não se massificaram no Brasil?

As empresas que operam por aqui, como Mercado Livre, ou mesmo apps como iFood e Rappi buscam entender os motivos e experimentam formatos. Porém, o desafio é grande, as diferenças são culturais, tecnológicas e até políticas quando a comparação é com a China. No entanto, as duas tecnologias, em especial o live-commerce, representam oportunidades importantes diante do volume que movimentam mundialmente.

A China tornou-se referência em potencializar redes sociais e plataformas de e-commerce. Globalmente, o live-commerce movimenta US$ 157 bilhões, sendo o país asiático responsável por mais de 60% deste volume. In Hsieh, cofundador da Chinnovation, explica que, em especial no caso do e-commerce, os modelos nasceram diferentes.

Veja 4 tendências de live-shopping:

Maior audîência
Os setores que adotarem o live commerce irão atrair mais público para consumir os produtos disponíveis para venda.

Maior taxa de conversão
Quanto maior for o público, maior vai ser a taxa de conversão das marcas, potencializando os números e o lucro da empresa.

Expansão dos canais de geração de tráfego
O live commerce pode gerar mais caminhos para que os usuários cheguem nos produtos comercializados pela marca.

Bons influenciadores digitais
Conforme a empresa evolui dentro do mercado consequentemente, influenciadores digitais vão querer trabalhar em colaboração para desenvolver estratégias de conteúdo para a marca.

FONTE: https://forbes.com.br/forbes-tech/2023/08/live-commerce-um-mercado-de-us-160-bi-e-muitas-diferencas-entre-brasil-e-china/