Liderança estratégica: qual é o seu papel na economia digital

Já está claro que esta pandemia não será o último grande evento a causar uma grande disrupção nos negócios e dar uma chacoalhada nas empresas. Com os valores da força de trabalho evoluindo, o próprio modelo se encaminhando para o trabalho híbrido, a ordem do dia está na combinação de agilidade e experimentação.

Uma pesquisa global com mais de 4.000 executivos revelou que a maioria “não está confiante que seus líderes estão prontos para enfrentar a próxima disrupção, muito menos evoluir para os negócios digitais”. Pelo menos 82% dos entrevistados acreditam que os líderes na nova economia precisarão ter experiência digital. Apenas 9% dos entrevistados consideram que seus líderes possuem habilidades suficientes para liderar na economia digital.

É uma questão de “enfrentar o desafio com um senso de perspectiva e resiliência, de compreensão de que o mundo é mais complexo e hipercompetitivo”, afirma o coautor da pesquisa e especialista em Efetividade Organizacional no MIT Sloan School of Management, Doug Ready. Para Carol Cohen, vice-presidente sênior de talento global e transformação da Cognizant, que patrocinou o projeto, o sucesso no longo prazo não depende apenas pela capacidade de um líder alcançar sozinho certos objetivos. “Mas também como você capacita, envolve, apoia e eleva seus colegas e equipes no ecossistema ao seu redor”.

A pesquisa aponta quais mindsets a liderança deve adotar, o que pode atrapalhar sua visão estratégica e como fazer os negócios darem certo na economia digital.

Mentalidade de liderança da empresa. São as características da empresa que poderiam atrair os melhores talentos da economia digital. Basicamente se encaixam em quatro tipos:

Produtora – Organizações com experiência digital que operam com um senso de velocidade e urgência. As empresas produtoras combinam a prioridade no cliente com o foco na análise de dados, execuçnao da operação e resultados.

Investidora – Organizações focadas no trabalho direcionado a um propósito, que estão atentas ao impacto que seus negócios causam no planeta e buscam ser sustentáveis.

Conectora – São especialistas em relacionamentos, parcerias e redes. Essas organizações entendem que vivemos em um mundo de plataforma e fazemos parte de um ecossistema, e criam um sentimento de pertencimento.

Exploradora – Organizações que promovem um ambiente em que a ordem é experimentar. Elas contratam e retêm pessoas que são naturalmente curiosas, incentivam a contribuição e não têm medo de tentar, testar e repetir.
A pesquisa apontou que as lideranças que cultivam esses mindset têm maiores chances de transformar suas empresas em ímãs de talentos.

Veja outros pontos da pesquisa na reportagem completa da The Shift.

FONTE: https://theshift.info