Apesar de ainda operarem no vermelho, montadoras apostam no sucesso do segmento entre as futuras gerações
O desenvolvimento de carros elétricos e inteligentes recebeu o aporte de US$ 1,9 bilhão R$ (R$ 7,1 bilhões) de investidores de risco no terceiro trimestre de 2018, de acordo com um relatório MoneyTree, divulgado nesta semana.
Somente a Lucid Motors, principal concorrente da Tesla na produção de veículos elétricos e luxuosos, foi beneficiada com US$ 1 bilhão de um fundo público da Arábia Saudita. O valor será investido na montagem da fábrica e no lançamento do modelo Lucid Air até 2020.
Das outras cinco empresas que receberam os aportes, três são focadas no desenvolvimento de veículos autônomos: Pony.ai, ThinCI, e Zoox. Nesta última foram investidos US$ 500 milhões.
Suporte de até US$ 350 milhões por trimestre
Os dados do último trimestre comprovam o crescente interesse dos investidores no setor. De acordo com a Fast Company, desde o final de 2016, o aporte no desenvolvimento tecnológico para veículos acumulou entre R$ 100 milhões e US$ 350 milhões por trimestre.
Apesar das cifras volumosas, os investimentos em carros elétricos ainda não se tornaram viáveis às montadoras. A Tesla, maior empresa do segmento, é o principal exemplo. Apesar de toda a fama e custos, a companhia de Elon Musk vive no vermelho. A GM também projeta o início do retorno financeiro no setor elétrico apenas a partir de 2021.