Investimento coletivo em imóvel atrai investidor em plena crise, apesar do risco maior

Plataformas de ‘crowdfunding’ e ‘peer to peer’ imobiliário abrem captações e observam um aumento na demanda de investidores, justo quando o risco de inadimplência das incorporadoras está maior. Entenda para quem vale a pena

Em plena crise do coronavírus, fintechs de investimento coletivo no setor imobiliário têm atraído o interesse de pessoas físicas dispostas a emprestar dinheiro para construtoras, em troca de diversificação da carteira e retornos atrativos. Plataformas especializadas em “crowdfunding” — espécie de vaquinha virtual — e “peer to peer” — empréstimos entre pessoas — para empreendimentos abrem captações e observam um aumento na demanda de investidores, justo quando o risco de inadimplência das incorporadoras está maior.

A empresa Glebba abriu uma oferta de investimento em um empreendimento imobiliário logo que a quarentena começou, em março, e conseguiu todo o dinheiro que precisava em tempo recorde. A fintech captou R$ 3 milhões em duas semanas — o período médio é um mês.

“Foi uma surpresa para nós, no olho do furacão. Houve uma realocação de investidores que tomaram um susto na renda variável ou vieram da renda fixa, em busca de proteção do patrimônio e rendimento atrativo”, diz Francisco Perez, cofundador e chefe de investimentos da Glebba.

FONTE: valorinveste.globo.com