Inteligência Artificial: tecnologia que revoluciona uso da informação será destaque em 2018

O conceito é estudado desde o início da segunda guerra mundial, mas durante décadas ficou restrito a modelos teóricos e a imaginação dos aficionados pelas histórias de ficção científica. A inteligência artificial (AI) já é uma realidade e é a minha aposta para 2018. Isso não significa que iremos nos deparar com androides andando pelas ruas e agindo como se fossem pessoas, mas já estamos nos beneficiando da capacidade das máquinas que estão sendo programadas para pensarem como seres humanos, de terem o poder de aprender, raciocinar e decidir de forma racional.

O Facebook, por exemplo, utiliza um poderoso algoritmo capaz de aprender as preferências dos seus usuários; o recurso de reconhecimento de imagem para recomendar marcações utiliza inteligência artificial; a funcionalidade para a prevenção de suicídios usa o reconhecimento de padrões que sugere a intenção do internauta e alerta os seus amigos sobre o perigo iminente só é viável por causa da AI. O Waze, aplicativo de trânsito, consegue prever as melhores rotas devido ao processamento das informações e decisões tomadas através do emprego de inteligência artificial.

 

As tecnologias de reconhecimento de comandos por voz (Siri, Cortana) evoluem constantemente devido a capacidade dos seus mecanismos em aprenderem a medida que forem sendo executados. A AI será empregada no site Gfycat para melhorar a resolução dos GIFs animados. Diversas empresas estão investindo no desenvolvimento de CHATBOTs destinados para automatizar o atendimento de clientes pela internet. O Google desenvolve um projeto chamado AutoML, considerado um dos mais completos da atualidade, destinado ao reconhecimento facial de multidões para ser usado em carros autonomos.

 

Nesse momento existem milhares de projetos sendo planejados e desenvolvidos usando a inteligência artificial, talvez eles não se tornem notícia por esse motivo. Mas certamente irão melhorar a experiência das pessoas com o emprego da tecnologia.

FONTE: G1