Inteligência Artificial deve criar 2 milhões de empregos a partir de 2020

Inteligência Artificial Foto: MarTech Today / Canaltech

 “Muitas inovações significativas no passado foram associadas a um período de transição de perda de emprego temporário, seguido de recuperação. Então, a transformação de negócios e a AI provavelmente seguirão essa rota. A Inteligência Artificial melhorará a produtividade de muitos empregos, eliminando milhões de posições de nível médio e baixo, mas também criará milhões de novas posições de habilidades altamente qualificadas, gerenciamento e até mesmo a variedade de nível de entrada e baixa qualificação”, comenta Svetlana Sicular, vice-presidente de pesquisas da empresa.

Svetlana acredita que as previsões que relatam a queda de empregos com o avanço da IA acabam ofuscando os seus benefícios, sendo que as duas forças apenas se complementam. “Para o maior valor, concentre-se em aumentar as pessoas com IA. Enriquecer o emprego das pessoas, reimaginar tarefas antigas e criar novas indústrias. Transforme sua cultura para torná-la rapidamente adaptável a oportunidades ou ameaças relacionadas a IA”, complementa.

Um em cada cinco trabalhadores envolvidos em tarefas não rotineiras contarão com a ajuda da Inteligência Artificial para a conclusão do trabalho, afirma o relatório da companhia. A máquina deve ajudar os seres humanos e não substitui-los, e a previsão para que a tendência seja colocada em prática é até o ano de 2022.

Apesar do rompimento de empregos operacionais, empresas que tentarem fazer a substituição do ser humano pela máquina não obterão sucesso. Segundo os estudos, o consumidor ainda prefere interação humana na resolução de problemas e no atendimento como um todo.

Para 2021, o Gartner pontua que a tendência deve gerar US$ 2,9 trilhões em valor comercial, recuperando ainda 6,2 bilhões de horas de produtividade do trabalhador. “A Inteligência Artificial pode assumir tarefas repetitivas e mundanas, liberando humanos para outras atividades, mas a simbiose de humanos com IA será mais matizada, diversificada e exigirá reinvestimento e reinvenção, em vez de simplesmente automatizar práticas existentes”, completa o vice-presidente de pesquisa do Gartner, Mike Rollings.

FONTE: TERRA