Insurtechs são bem-vindas e envolvem desafios

 

A emergência das fintechs e insurtechs – startups dos setores financeiro e de seguros – tem dominado o cenário de um novo empresariamento no Brasil. As incubadoras de jovens candidatos a empresários são uma realidade que despertou o interesse de investidores e já conta com a participação direta de companhias consolidadas. São várias as modalidades de incubadoras de fintechs e insurtechs, bem como os esquemas de desenvolvimento, financiamento e participação societária nesta onda de modernização e transformação produtiva.

No setor de seguros, em que consiste a transformação? Que oportunidades e ameaças traz? O que ganha o consumidor? Para além de apressadas projeções de um modo de produção disruptivo radical, parece que o atual estágio do tema trilha mais um formidável aumento de produtividade.

Há razões para deduzir que o avanço reside mais no encurtamento de processos, via tecnologias de informação, e na oportunidade de desintermediar atividades que se transformaram em “cotovelos” entre a oferta de produtos e serviços e o consumidor. Tais atributos já são uma brutal mudança de paradigma.

A emergência das insurtechs e fintechs atende a um desejo da sociedade, sobretudo dos jovens, que não toleram mais processos longos e ineficientes. Os “techs” contrapõem ao conservadorismo a vontade da população, que quer sua própria produtividade, numa era de comunicação, escolha e satisfação instantâneas.

FONTE: ESTADÃO