Inaugura em fevereiro o State, o novo centro de inovação da cidade de SP

Em sua primeira fase, o State vai oferecer 7 mil metros quadrados de área útil, com capacidade para receber até mil pessoas trabalhando e 1500 em eventos

Está previsto para o dia 14 de fevereiro a inauguração do State, o novo centro de inovação da cidade de São Paulo, destinado a empreendedores e grandes empresas. O projeto conta com investimentos da Votorantim Empreendimentos Imobiliários (dona do imóvel), fundos não revelados e dinheiro da Sangha Investments, fundo de Jorge Pacheco, mentor do projeto.

 Assim como no WeWork, que funciona na região central de São Paulo, no State é possível alugar de uma posição a um studio (fechado, de vidro, para até 12 pessoas). O preço da posição individual gira em torno de R$ 1.000 a R$ 1.200 por mês, dependendo da localização – o State tem dois pisos, sendo que posições no andar de cima são mais caras. Já o Stúdio sai por R$ 13.400 por mês.

Em sua primeira fase, o State vai oferecer 7 mil metros quadrados de área útil, com capacidade para receber até mil pessoas trabalhando e 1500 em eventos. Em sua segunda fase, a ideia é agregar um segundo bloco, totalizando 20 mil metros quadrados de área útil.

O State, localizado na região da Vila Leopoldina, próximo ao Ceagesp, foi inspirado em centros de inovação como New Lab, em Nova York, e Station F, em Paris. Diferentemente do Cubo, hub de inovação que tem por trás o Itaú, a proposta é que o State “seja um ambiente independente com ‘Cubos’ de diferentes empresas”, diz Pacheco.

Em outras palavras, Pacheco planeja que o State seja ocupado por times de inovação e programas de aceleração de grandes empresas, além das startups. “Queremos focar em projetos de ‘hard science’, biotecnologia, tecnologia e indústria 4.0”, diz Pacheco.

A estrutura horizontal do State, que é um antigo galpão industrial que foi todo reformado, possibilita ter máquinas para prototipagem de projetos, laboratórios de pesquisa e desenvolvimento e áreas de testes.

O State abriga atualmente cerca de 250 profissionais de diferentes companhias. Um dos maiores times é o da fintech de pagamentos online PicPay. Também já estão no State a Piwi, plataforma para contratação de seguros, a Flag, agência de inovação, e a Pronto, plataforma para cotação de combustíveis. Um dos maiores projetos instalados no State é o La Fabrique, liderado por um grupo de empresas francesas formadas por BNP Paribas, Carrefour, Edenred e Ingenico.

Segundo Pacheco, a ideia é que para a inauguração seja realizado um evento, uma espécie de festival, com artes, música e inovação.

FONTE: STARTSE