Impressão 3D já ajuda a planejar cirurgias e a criar próteses sob medida no país

Tecnologia é também cada vez mais usada para auxiliar no ensino de medicina e orientar operações complexas

Na Hefesto, startup de saúde do Hospital Israelita Albert Einstein, médicos e engenheiros finalizam protótipo de uma órtese alternativa ao gesso no caso de fraturas de fêmur em crianças Foto: Edilson Dantas

Quando a impressão 3D virou assunto no Brasil, nos anos 2000, parecia roteiro de ficção científica. A tecnologia veio dos setores industrial e automobilístico e mostrou, com o tempo, que podia ter impacto na vida real das pessoas.

Hoje, ela se expande em centros de pesquisa e startups ligadas a hospitais, que estudam — e aplicam — seus benefícios na área da saúde.

 A impressão 3D já ajuda médicos no planejamento de cirurgias complexas, permite a criação de próteses, órteses e implantes personalizados e auxilia estudantes de Medicina.O número de pedidos de registro de próteses customizadas é crescente. Já a impressão de tecidos e órgãos, a bioimpressão, parece longe, mas as pesquisas avançam por aqui.

As impressoras 3D entraram com força em áreas como ortopedia, oncologia e cardiologia. Segundo a Anvisa, o número de pedidos de análise de próteses feitas sob medida saltou de 39 em 2017 para 156 em 2018. E, só até o início de abril, já foram 85 neste ano.

FONTE: O GLOBO