Gigante chinesa de telecomunicações estima que a tecnologia estará pronta em 2030.
A gigante chinesa Huawei iniciou as pesquisas referentes ao 6G em laboratórios de Ottawa, no Canadá, num projeto que conta com a colaboração de 13 universidades e institutos de pesquisa. Embora o processo de adoção das redes 5G ainda engatinhe pelo mundo e esteja atrasado no Brasil, a companhia líder em infraestrutura de telefonia passou a investigar a implementação e aplicações do futuro padrão de rede de dados que, segundo as estimativas, só deve chegar ao consumidor em 2030.
Os estudos da Huawei antecedem até mesmo a definição de um novo padrão que oriente os rumos do que novas redes de sexta geração poderão significar em termos de velocidades e conectividade. Embora pareça bem precoce, a prática não é incomum: a mesma Huawei começou a analisar redes 5G em 2009, bem antes da publicação do padrão tecnológico do 5G, em 2018.
Como o processo é antecipado, ainda não existem perspectivas do que uma rede 6G poderá atingir em termos de performance. O que é possível é traçar comparações com o salto que o 5G promete em cima do 4G: velocidades de conexão entre 50 a 100 vezes maiores, além da garantia de baixa latência.