Hospitais na Califórnia usarão anéis inteligentes para detectar coronavírus

A ideia é criar um algoritmo baseado nos dados do anel para diagnosticar pacientes com a doença

Um estudo vai coletar dados de anéis inteligentes que medem a temperatura do corpo humano para identificar pessoas infectadas pelo novo coronavírus, segundo o site The Verge. Profissionais da saúde em hospitais de São Francisco, na Califórnia, vão usar os dispositivos.

Mais de 2 mil médicos que atuam na emergência dos hospitais participarão do estudo feito em parceria com a Universidade da Califórnia em São Francisco. A ideia é criar um algoritmo baseado nos dados do anel para detectar o coronavírus mais cedo. Para isso, os médicos devem usar a tecnologia por três meses, preencher pesquisas diárias para relatar se estão com algum sintoma e compartilhar dados de saúde coletados pelo aplicativo do dispositivo.

Mais de 2 mil médicos que atuam na emergência dos hospitais participarão do estudo feito em parceria com a Universidade da Califórnia em São Francisco. A ideia é criar um algoritmo baseado nos dados do anel para detectar o coronavírus mais cedo. Para isso, os médicos devem usar a tecnologia por três meses, preencher pesquisas diárias para relatar se estão com algum sintoma e compartilhar dados de saúde coletados pelo aplicativo do dispositivo.

Os anéis inteligentes são fabricados pela empresa Oura e vendidos normalmente como rastreadores de sono. Eles conseguem monitorar a frquência respiratória e as mudanças na temperatura do corpo. Os dispositivos não detectam o vírus, mas o dados coletados podem eventualmente ajudar a detectar a doença em estágio bem inicial nos pacientes. Vestíveis ou wearables com muitas finalidades diferentes atraem verbas de pesquisa de companhias como Facebook e Google.

Outros dispositivos inteligentes também podem ajudar na detecção do coronavírus: a empresa de saúde Kinsa usa dados de seus termômetros para rastrear a propagação do vírus nos Estados Unidos. Espera-se que os aparelhos também possam captar áreas onde há surtos de covid-19 antes dos casos confirmados serem relatados.

FONTE: ÉPOCA