Confira as dicas elaboradas por Otávio Cavalcanti, diretor da Spaces Coworking, e tire suas conclusões.
O número de empresas, startups e empreendedores que aderem ao trabalho remoto é cada vez maior no Brasil, seja fazendo home office ou optando por espaços de trabalho compartilhados. Mas você sabe qual opção adequa-se melhor ao seu negócio?
Abaixo você confere algumas dicas com as principais características entre Home office e coworking, elaboradas por Otávio Cavalcanti, diretor da Spaces Coworking:
Coworking
1. Dificuldade de concentração ao trabalhar de casa. De acordo com 48% dos brasileiros, um dos desafios do home office é a dificuldade para focar nas atividades do trabalho. Justamente por deixar o colaborador à vontade e ser um ambiente mais confortável que o escritório, o obstáculo de trabalhar em casa acaba tornando-se não perder em produtividade. Contando com a estrutura de um coworking, o profissional tem à disposição o equilíbrio entre um espaço agradável e corporativo ao mesmo tempo.
3. Infraestrutura. 92% dos trabalhadores acham fundamental o acesso à internet de qualidade para exercer suas funções no trabalho. Já para um em cada cinco brasileiros, o desafio de trabalhar de casa está na falta de acesso a equipamentos do escritório, como impressora ou scanner. Necessidades atendidas pela infraestrutura do coworking, onde o empreendedor não precisa preocupar-se com limpeza, café, manutenção, etc.
4. Home office e a casa cheia. Principalmente para empreendedores que não moram sozinhos, ou que não têm a casa à disposição para o trabalho durante o horário comercial para conseguir desempenhar suas funções com tranquilidade, o home office pode não ser tão produtivo, pois a família demanda de atenção. Isso é o que pensam 43% dos entrevistados na pesquisa do Spaces, inclusive, para 44% dos brasileiros, outras pessoas e os pets em casa atrapalham as calls de negócios. Já os coworkings oferecem escritórios privativos e até cabines telefônicas para evitar interrupções durante uma negociação por telefone.
5. Ruídos domésticos. Por mais que o empreendedor disponha de um espaço reservado para trabalhar de casa, outros fatores podem atrapalhar a concentração. Algumas situações, que são perfeitamente comuns no ambiente doméstico, podem perturbar a produtividade, como: o barulho da máquina de lavar, o vizinho barulhento ou as seguidas interrupções de vendedores. Escritórios compartilhados dispõem de ambientes profissionais, com a opção de postos de trabalho individuais ou coletivos para atender da melhor forma a demanda de espaço do alocado.
Home office
2. Tempo de deslocamento casa X trabalho. Nas grandes cidades do Brasil, gasta-se pelo menos duas horas por dia para ir e voltar do trabalho. Perda de tempo essa que, obviamente, é eliminada quando se trabalha de casa.
3. Maior proximidade com a família. Justamente por passar muito tempo trabalhando, algumas pessoas podem sentir falta de passar mais tempo com a família. Para 58% dos brasileiros que participaram do estudo do Spaces, um dos incentivos para trabalhar de forma remota seria para estar mais perto da família.
4. Diminuição dos gastos com alimentação. Os brasileiros gastam em média mais de R$ 30 em uma refeição fora de casa. Com o home office, além de evitar restaurantes lotados em que o prato possa demorar a chegar e contar com a comodidade de almoçar no conforto de casa, o colaborador ainda gera uma economia de mais de R$ 600 por mês.
5. Incentivo à economia local. Para 63% dos trabalhadores brasileiros, uma jornada de trabalho remota significa ter a opção de consumir do comércio local e contribuir com a economia da região de onde vive. Assim, quando necessitar de algum produto, como por exemplo, materiais de escritório, ou serviços de terceiros, como um chaveiro talvez, o colaborador acaba utilizando-se dos fornecedores do bairro onde vive e colaborando com a economia bairrista.
FONTE: PORTAL DO ADMINISTRADOR