Hipercarro impresso em 3D funciona com eletricidade e metanol; custa US$ 2,6 milhões

Apenas 80 unidades serão fabricadas do modelo híbrido Czinger 21C

Salão do Automóvel de Genebra foi um dos muitos eventos cancelados este ano devido às preocupações com a epidemia do novo coronavírus. Era para o evento ser realizado esta semana, mas os anúncios do show foram substituídos por versões online. Hoje, em Londres, foi lançado o hipercarro híbrido Czinger 21C, que usa peças impressas em 3D em sua fabricação.

O carrão possui apenas um assento central para o motorista e outro atrás, também centralizado, para o passageiro (chamado de “copiloto”), supostamente inspirado no “pod racer” de Star Wars. Talvez o mais interessante no carro seja que uma parte significativa de suas peças foram impressas em 3D. O Czinger 21C tem um motor a combustão e motores elétricos que podem ser recarregados ou abastecidos com metanol neutro em carbono.

São essas peculiaridades que tornam o carro especial. A possibilidade de modelar cada componente em computador permite encontrar a maneira mais eficiente de fabricá-lo. Isso também implica em peças sob medida, evitando o desperdício de material – apenas o necessário é impresso.

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O Czinger 21C é equipado com um motor V8 de 2,88 litros twin-turbo. A potência do veículo é complementada por dois motores elétricos na parte dianteira. Isso faz com que o carro tenha uma potência combinada de 1.250 cavalos.

De acordo com informações do Motoring Research, o hipercarro sai do zero para sua velocidade máxima de 400 km/h em míseros 29 segundos. Apenas 80 unidades desse serão fabricadas, e seu preço deve girar em torno de US$ 2,6 milhões (pouco mais de R$ 12,2 milhões em conversão direta).

Em seu anúncio oficial, o CEO da empresa, Kevin Czinger, informou ao Motoring Research que o carro foi desenhado para estar em harmonia com o planeta. A empresa diz que reabastecer o carro com o metanol produzido de forma sustentável (extraído da biomassa) torna suas emissões de carbono neutras.

No entanto, é improvável que surjam muitos híbridos de metanol no futuro, pelo mesmo problema enfrentado com o hidrogênio: não existem muitos lugares que vendam o comsbustível diretamente ao público.

FONTE: OLHAR DIGITAL