Governo apresenta estratégia nacional para o 5G em setembro

LAS VEGAS, NV – JANUARY 08: An attendee photographs a 5G logo display during a Qualcomm press event for CES 2018 at the Mandalay Bay Convention Center on January 8, 2018 in Las Vegas, Nevada. CES, the world’s largest annual consumer technology trade show, runs from January 9-12 and features about 3,900 exhibitors showing off their latest products and services to more than 170,000 attendees. (Photo by David Becker/Getty Images)

O secretário de Estado das Comunicações, Alberto Souto de Miranda, revelou esta quinta-feira que o Governo vai apresentar a estratégia nacional para a rede móvel de quinta geração (5G) no próximo mês de setembro.

Alberto Souto de Miranda falava no evento em que a Altice Portugal celebrou o projeto de infraestruturação do Maciço Central, indicado em março de 2017, e que culminou com a ligação de seis concelhos através de fibra ótica, quando fez o anúncio. De acordo com as normas de Bruxelas, Portugal terá de ter acesso à rede 5G já em 2020 e, por isso, a atribuição do espectro decorrerá no último trimestre deste ano.

Ainda esta semana o governante disse que o Governo não quer que os operadores de telecomunicações sejam “sufocados financeiramente” com a atribuição da licença 5G, cujo modelo e data de lançamento não está fechado.

No início de maio, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação referiu que a libertação da faixa eletromagnética dos 700 mega-hertz (MHz) para esse uso deverá “começar no último trimestre de 2019 e decorrer até ao final de maio de 2020”, implicando uma migração da televisão digital terrestre (TDT) para outra frequência.

A tutela deu ainda conta de que, em abril deste ano, a Anacom adotou um regulamento relativo à segurança dos serviços de comunicações eletrónicas, estipulando regras para que as empresas que disponibilizam redes públicas cumpram de forma a proteger os utilizadores. Questão que, para o executivo, é “uma matéria fundamental, que não pode ser descurada”. “Como em qualquer outro caso de introdução de novas tecnologias, o 5G trará incertezas e riscos que têm de ser acautelados”, afirmou à agência noticiosa Lusa.

FONTE: JORNAL ECONOMICO