Gol lança sistema de biometria facial para embarque mais rápido de passageiros

A Gol Linhas Aéreas lançou nesta última  quarta-feira (29) um sistema de reconhecimento facial para o embarque de passageiros. O recurso acaba com a necessidade de apresentar o cartão de embarque impresso ou na tela do celular para entrar no avião. Por enquanto, o sistema está em fase de testes no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e é limitado ao voos domésticos que saem do portão 34, somente.

 Com a tecnologia, passageiros se posicionam em frente a um totem de reconhecimento facial. Em seguida, o sistema compara a imagem capturada à da foto existente no cadastro do usuário. A Gol explica que são analisados 1.024 pontos da face e a precisão é de 98%. A operação demora menos de um segundo, diz a empresa.

“De forma simples, rápida e inteligente trazemos mais uma solução que dará uma nova opção aos nossos clientes, e facilitará o processo de embarque. Em questão de segundos, os dados do passageiro e da viagem são conferidos”, comentou o diretor de aeroportos da Gol, José Luiz Belixior Junior.

Executivos da Gol ao lado do totem de biometria facial da empresa (Foto: Divulgação / Gol)

O sistema foi desenvolvido pela GOLLabs — o laboratório de inovação da Gol — com base em uma tecnologia da FullFace Biometric Solutions. De acordo com a companhia aérea, antes da viagem, os passageiros devem realizar um cadastro para garantir a funcionalidade da biometria.

A Gol diz que o sistema deve otimizar o procedimento de embarque. Depois dos testes, o sistema começará a ser disponibilizado em outros aeroportos atendidos pela companhia.

No entanto, mesmo com a tecnologia, o passageiro ainda precisará carregar o cartão de embarque para conseguir acesso à área de embarque do aeroporto. Outros documentos, como o de identificação, também precisam ser apresentados para a entrada no avião.

Não é a primeira vez em que uma companhia aérea usa a biometria facial para o embarque de passageiros: a Delta lançou sistema similar nos Estados Unidos em 2018. Mas neste caso, a tecnologia é conectado ao sistema de alfândega do país.

FONTE: CANAL TECH