Físico brasileiro desenvolve turbina subaquática 60% menor e 3x mais eficiente do que as turbinas eólicas convencionais

Essa nova turbina subaquática desenvolvida por um físico brasileiro apresenta uma redução significativa no tamanho, tornando-a 60% menor do que as turbinas eólicas convencionais. Além disso, ela é capaz de produzir até 3 vezes mais energia, tornando-a uma solução inovadora e eficiente na geração de energia renovável. A tecnologia subaquática tem o potencial de revolucionar a indústria de energia e ajudar a alcançar metas de sustentabilidade.

Com a busca cada vez maior por fontes renováveis de energia e a preocupação com a emissão de gases poluentes, um físico brasileiro encontrou uma solução inovadora. Ele desenvolveu turbinas subaquáticas altamente eficientes que podem gerar energia limpa para até 22 mil residências com apenas uma única unidade. Essas turbinas são significativamente menores e mais eficientes do que as turbinas eólicas tradicionais, e foram projetadas especificamente para aproveitar a energia dos oceanos. Esta inovação tem o potencial de transformar a indústria de energia renovável.

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De acordo com Maurício Queiroz, fundador e CEO da startup, a fonte de energia do oceano é única, pois é previsível e constante. Isso garante a segurança energética, uma vez que a energia gerada a partir desse recurso é confiável e estável. O oceano é uma fonte de energia renovável e pode ser usado para fornecer energia limpa e segura para as comunidades. Esta afirmação destaca a importância do uso de fontes renováveis de energia para garantir a segurança energética no futuro.

O oceano é a única fonte de energia limpa e segura que pode ser usada para gerar energia. As correntes oceânicas já estão amplamente mapeadas em todo o mundo, o que permite o planejamento da instalação de turbinas subaquáticas em posições estratégicas. A startup desenvolveu uma tecnologia exclusiva para capturar energia hidrocinética relacionada às correntes subaquáticas.

Esta tecnologia é baseada na captura da energia gerada pelas correntes, diferentemente das turbinas eólicas, que perdem energia entre as hélices. Segundo Maurício Queiroz, CEO da startup, uma turbina subaquática de 3 metros de diâmetro é capaz de gerar 5 MW de potência a uma velocidade de corrente de 1,87 nós, o que equivale à potência gerada por uma turbina eólica de 180 metros de diâmetro. Isso significa que a turbina subaquática é 60 vezes menor e gera a mesma potência. Além disso, a disponibilidade da fonte de energia do oceano permite que a turbina subaquática gere 3 vezes mais energia do que a turbina eólica.

A startup está planejando instalar suas turbinas subaquáticas em áreas com velocidades de corrente médias superiores a 1 nó. Estas turbinas são capazes de gerar 5 MW de energia com uma capacidade de variação entre 70% e 95%. De acordo com o consumo médio de energia de residências brasileiras, cada uma dessas turbinas pode atender a cerca de 22.800 famílias.

O CEO destaca que a capacidade de geração de energia refere-se à quantidade de energia disponível na natureza que pode ser convertida em eletricidade. Quanto ao oceano, isso depende da infraestrutura que será construída com os investimentos para atender à demanda de diferentes regiões.

A empresa tem como prioridade proteger a vida marinha. Os locais de instalação foram escolhidos afastados de recifes de corais para proteger os ecossistemas circundantes e evitar a pesca de arrasto no fundo do oceano. Além disso, como nas bases de algumas usinas eólicas, serão formados recifes artificiais para permitir que diversas espécies marinhas possam viver e se reproduzir com segurança na área.

De acordo com o físico brasileiro, sua tecnologia traz benefícios tanto ambientais quanto econômicos e está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 7, 13 e 14, que se referem a energia limpa e acessível, ação contra a mudança climática e vida subaquática.

O sistema é projetado para transformar áreas oceânicas sem utilidade ecomômica em fontes de renda sem prejudicar os ecossistemas ao redor e sem causar poluição visual ou sonora. As estruturas são significativamente menores do que as turbinas eólicas, tornando-as mais fáceis de manter e mais versáteis, podendo ser instaladas em rios sem os impactos negativos das usinas hidrelétricas.

FONTE: https://engenhariae.com.br/editorial/energia-verde/fisico-brasileiro-desenvolve-turbina-subaquatica-60-menor-e-3x-mais-eficiente-do-que-as-turbinas-eolicas-convencionais