Fintechs, grandes aliadas do pequeno empreendedor

Empreender no Brasil nunca foi fácil. Além da alta carga tributária, a dificuldade para obter crédito sempre foi uma pedra no sapato dos pequenos e médios empresários. Porém, aos poucos, esse cenário parece estar mudando: de acordo com o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), em 2017, os pedidos de falência caíram 18,2% no país, em comparação ao ano anterior.

Mas por que será que esse panorama vem mudando? Claro que esse não é o motivo, porém tenho certeza de que as fintechs têm um grande peso. Com foco em inovação e tecnologia, essas novas empresas viram a oportunidade de preencher uma grande lacuna deixada pelos bancos tradicionais: a da praticidade. De maneira ágil, digital e on-line, as fintechs desburocratizaram o mundo financeiro e, aos poucos, se tornaram fortes aliadas dos empreendedores nacionais.

A demanda por crédito é tão grande por aqui que o Brasil já é 8º do mundo e 1º da América Latina em volume de investimento em fintechs. Segundo o último relatório divulgado pelo Radar FintechLab, em novembro, o país já conta com 332 companhias desse tipo, das quais 17% se dedicam a ofertar crédito no mercado. Para se ter uma ideia do horizonte que está à nossa frente, as fintechs devem movimentar US$ 6 bilhões ao redor do mundo, em 2018.

Quem comanda um pequeno comércio, por exemplo, não tem tempo de ir ao banco em horário comercial, esperar horas na fila, reunir toda sua documentação para, depois de ser atendido, ter que esperar uma aprovação de crédito que pode demorar semanas ou meses. Enquanto os bancos recuam e dificultam a oferta de crédito para as empresas neste momento de recuperação econômica, as fintechs caminham na direção oposta, ao injetarem mais dinheiro no mercado e, consequentemente, fomentarem o desenvolvimento do país.

FONTE: SEGS