Fintech fatura R$ 2,2 milhões em 2020 com solução digital para bancos e cooperativas

Bruno Grahl e João Paulo Ros, fundadores da startup Hallo (Foto: Divulgação)

pandemia acelerou a transformação digital das empresas, e muitas startups aproveitaram esse momento para crescer. Quem surfou nessa onda foi a Hallo, uma fintech fundada pelo catarinense Bruno Grahl, 36. A empresa oferece soluções digitais personalizadas para instituições financeiras. Na pandemia, com o isolamento social e a adoção do trabalho remoto, viu o negócio mais do que dobrar de tamanho. Em 2020, faturou R$ 2,2 milhões, contra os R$ 800 mil faturados em 2019.

A ideia surgiu em 2018, quando o desenvolvedor já estava empreendendo em uma solução digital. Na época, criava marketplaces “white label” (personalizáveis para cada cliente), mas o negócio não andava muito bem – ele chegou até a trabalhar em parceria com clubes de futebol. Mas tudo mudou quando conseguiu fechar um contrato com a Sicredi. A partir daquele momento, ele e seu sócio, João Paulo Ros, perceberam que a solução seria focar em um nicho em específico: instituições financeiras.

“Dali em diante, começamos a estudar esse mercado”, diz Grahl. Uma das questões que surgiram durante a pesquisa foi a importância da tecnologia para melhorar a comunicação entre os clientes e os serviços dos bancos e das cooperativas de crédito. Com o tempo, a empresa encontrou nas cooperativas outro nicho e começou a desenvolver produtos para esse mercado.

Hoje, a startup cria marketplaces, clubes de vantagens e até assembleias digitais. Na pandemia, com a digitalização e o distanciamento social, que impossibilitou a relação dos clientes com as agências bancárias, o negócio cresceu. Durante 2020, fecharam contrato com o Bradesco para a criação do Bradesco Vitrine, uma plataforma que centraliza e exibe os leiloeiros parceiros do banco para a visualização dos clientes.

Hoje, a empresa opera no modelo de SaaS (Software as a Service), com assinatura mensal. A empresa fechou o ano com sete clientes e um faturamento de R$ 2,2 milhões. Em 2019, a Hallo tinha faturado R$ 800 mil. Neste ano, Grahl espera dobrar a equipe – seis pessoas já foram contratadas nos últimos meses. Além disso, quer dobrar o faturamento do negócio.

FONTE: https://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2021/01/fintech-fatura-r-22-milhoes-em-2020-com-solucao-digital-para-bancos-e-cooperativas.html