Financiamento alternativo arrecada R$65 milhões para biotech

Mabloc, biotech sediada nos EUA e que tem um médico brasileiro entre os fundadores, faz parceria com startup brasileira para buscar financiamento científico

 

A fim de contrariar a ideia de que investir em uma biotech é algo inacessível ou até luxuoso, a Mabloc, empresa co-fundada pelo médico Esper Kallás e que desenvolve anticorpos monoclonais, escolheu não ser financiada por grandes farmacêuticas ou agências de fomento tradicionais e firmou uma parceria com a Sthorm, que desenvolve plataformas de financiamento alternativo. A colaboração já angariou 65 milhões de reais para a biotech. Pablo Lobo, fundador da Sthorm, propõe um novo olhar sobre a alocação de recursos no mundo: “O capitalismo é uma arma fantástica para a prosperidade, mas precisa de um ‘update’. Investimentos, sejam pró-lucro ou filantrópicos, são feitos por uma parcela muito pequena dos entes privados e pelo Estado. Precisamos aumentar o acesso, dando a todos o direito de participar. Democratizar.”.

A Sthorm é uma startup brasileira e foi a idealizadora de uma campanha de doações de empresas e pessoas físicas que arrecadou 30 milhões de reais para o Hospital das Clínicas de São Paulo no início da pandemia. Agora, ela pretende lançar integralmente a plataforma Viralcure.org, em agosto deste ano, com foco na área médica. A ideia é oferecer toda forma de financiamento regulada possível para empresas do setor, desde ferramentas descentralizadas até recursos mais tradicionais, incluindo a compra de frações de patentes, por exemplo.

FONTE: https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/financiamento-alternativo-arrecada-r65-milhoes-para-biotech/