Facebook quer que óculos de realidade aumentada seja comandado pelo cérebro

O projeto está sendo dirigido por Mark Chevillet, diretor de interface cérebro-computador do programa de pesquisa do Facebook Reality Labs

Facebook espera que você possa se comunicar com pessoas de qualquer lugar do mundo sem usar as mãos (escrevendo, por exemplo) ou falar em voz alta para um smartphone. A empresa possui um projeto de pesquisa para que óculos de realidade aumentada atendam comandos do cérebro.

 A ideia é que a interface de computação cerebral (ou brain-computer interface, BCI), evolua para além dos eletrodos. Atualmente, os dispositivos eletrônicos, como braços mecânicos, já atendem alguns comandos emitidos pelo cérebro. No entanto, a situação é invasiva justamente porque requer a implementação dos eletrodos no cérebro.

A expectativa é que a tecnologia seja utilizada na comunicação de pessoas com deficiências cerebrais, decodificando os pensamentos e criando discursos. No entanto, a expectativa é que a tecnologia mude a forma de como as pessoas se comunicam.

“A última década foi de grandes avanços na neurociência – nós sabemos bastante sobre como o cérebro entende e produz discursos. Ao mesmo tempo, novas pesquisas em inteligência artificial melhoraram nossa habilidade de transformar discursos em textos. Juntas, essas tecnologias podem um dia ajudar pessoas a se comunicarem imaginando o que querem dizer – uma possibilidade que pode melhorar dramaticamente as vidas de pessoas com paralisias”, escreve a empresa em seu blog de tecnologia.

O projeto está sendo dirigido por Mark Chevillet, diretor de interface cérebro-computador do programa de pesquisa do Facebook Reality Labs. O projeto conta com a colaboração da PhD em bioengenharia Emily Mugler, que enviou seu currículo para o projeto após a apresentação no evento F8 do Facebook em abril de 2017.

Os planos de Elon Musk

Mark Zuckerberg não é o único bilionário que acredita e aposta na comunicação entre cérebros e computadores. Elon Musk anunciou os planos da Neuralink, startup que fundou em 2017. A startup planejalançar um chip com fios transmissores que podem ser implantados no cérebro humano para estabelecer uma conexão com a tecnologia.

Como o concorrente, Musk também pensa no desenvolvimento da solução com foco em pessoas com distúrbios cerebrais, deficiências visuais e auditivas, entre outras.

FONTE: STARTSE