FABRICANTE CHINESA DE DRONES ABRE NA BARRA PRIMEIRA LOJA FÍSICA DO PAÍS

Inaugurado no BarraShopping, espaço tem área de voo para experimentação

Eles invadiram os céus de norte a sul do país, e são capazes de atrair, com a mesma intensidade, a atenção de adultos e crianças. Seja para realizar manobras específicas ou apenas para serem utilizados em momentos de lazer, os drones se tornaram sonho de consumo de muita gente.

Agora, é possível sair com uma destas aeronaves não tripuladas dentro da sacola após uma simples visita ao shopping. A chinesa DJI, responsável por 70% das vendas mundiais de drones, acaba de inaugurar, no BarraShopping, sua primeira loja física oficial no mercado brasileiro — na América Latina, existem apenas outros três pontos de venda da marca, localizados no México, no Chile e na Bolívia.

Um dos diferenciais da loja da Barra, batizada de DJI Store, é a presença de uma arena de voo, na qual é possível operar e testar os drones oferecidos de forma personalizada. Segundo Germano Grings, vice-presidente e responsável pelas marcas de varejo do Grupo Herval, a empresa que representa a DJI no Brasil, a possibilidade de testar os equipamentos antes da compra é um importante diferencial, visto que o mercado de drones é composto, sobretudo, por lojas de e-commerce.

— É importante que o cliente tenha uma mínima experiência de voo antes de comprar o produto. Alguns modelos são extremamente sofisticados. Para que se utilize 100% das funcionalidades de um drone, faz diferença ter alguém que ensine como são os instrumentos, diga quais são as suas habilidades e explique o funcionamento do software — explica Grings, que conta com uma equipe de vendedores treinada.

 De acordo com o executivo, a nova loja segue os padrões exigidos pela gigante chinesa globalmente. Ele explica a opção de estabelecer no Rio o primeiro ponto de venda físico da DJI no país.

— Escolhemos o Rio por ser uma cidade turística e por acharmos que tem um grande potencial para o mercado de drones. Focamos tanto no público daqui quanto nos turistas, que gostam de filmar e guardar paisagens da cidade vistas em outros contextos — justifica Grings.

Entre as aeronaves disponíveis para venda estão modelos com preços mais acessíveis, como os da linha Spark, que custam em torno de R$ 2.199. Há também os de valores mais salgados: quem quiser fazer um Phantom 4 PRO Obsidian voar, por exemplo, precisará desembolsar R$ 10.999. Além de drones de diferentes tamanhos e finalidades, a DJI Store disponibiliza uma linha de acessórios para turbinar as aeronaves.

Com o objetivo de instigar o público, alguns modelos que ainda não estão à venda, como o Matrice 600, bastante utilizado em filmagens de cinema por atingir até 2.500 metros de altura, também podem ser vistos por lá. Segundo a empresa, tão logo os modelos obtenham as autorizações necessárias junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os equipamentos passarão a ser comercializados.

— Em breve teremos a linha completa. Atualmente, além do uso doméstico, o mercado de drones é muito grande dentro da indústria. Eles são comuns nas áreas de turismo e segurança, no mercado agrícola e em produções do audiovisual. Hoje em dia, se alguém precisa consertar algo no telhado de casa, não pega mais uma escada. Coloca seu drone para ver o que aconteceu — afirma. — Eles vieram para fazer parte de nossas vidas.

FONTE: Pequenas Empresas Grandes Negócios