EUA estuda implantar sistema de identificação remota para drones

Medida deve facilitar o controle do espaço aéreo e impedir as aeronaves de voar em lugares ilegais

Os drones são uma grande tendência e precisam de atenção. Recentemente, vimos um aeroporto interrompendo suas atividades e prejudicando 110 mil passageiros no aeroporto mais movimentado de Londres, tudo por causa de um drone voando em espaço aéreo não permitido.

E é pensando em evitar esse tipo de situação que dois senadores nos Estados Unidos estão pressionando Elaine Chao, secretária do transporte, a validar um sistema de identificação remota em drones. Isso, na teoria, garantirá mais privacidade, segurança e deve dar mais sustentação legal contra algum drone voando sem autorização.

Em resposta, Chao começou propondo novas regras incluindo incorporar os drones nas leis do sitema nacional de espaço aéreo norte americano (NAS). E para que essas mudanças sejam feitas, a FAA (Federal Aviation Administration) aponta que é necessária a implementação de uma identificação remota.

Essa identificação é digital e reunirá informações do drone, de quem está pilotando e a licença para voar no local. Funciona de maneira semelhante a dos carros, mas apenas digital, o que interessa é a frequência emitida pela aeronave e os dados contidos na identificação.

Apesar de esse modelo de controle do espaço aéreo estar sendo muito abordado recentemente, ele já é antigo e vêm sendo alvo de discussões há anos. A DJI é uma das empresas que está tomando frente nas propostas de identificação remota, marcando presença nas reuniões e eventos.

Com as diferentes partes em acordo, esse sistema será uma exigência e seguirá um padrão, facilitando a identificação das aeronaves. Vale lembrar que essa é uma discussão dos Estados Unidos, mas que no futuro pode servir como base do sistema de controle de drones de outros países como o Brasil.

FONTE: MUNDO CONECTADO