Estes micro-robôs aprenderam a pensar sozinhos como se fossem insetos

FOTO Harvard Microrobotics Lab

A criação de mini- e micro-robôs já é algo fácil e comum. O que é mais difícil é fazer com que alguns destes sistemas consigam adaptar-se às condições do meio ambiente enquanto cumprem as tarefas para as quais são programados. Mas o Laboratório de Sistemas Inteligentes da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, acredita ter encontrado uma solução, que permite que estes micro-robôs com aparência de abelhas consigam replicar o comportamento dos insetos aos quais se assemelham.

Basicamente, o problema era que, para o robô se adaptar a uma rajada de vento, mudar o seu movimento de voo, planear uma nova rota e pousar nas novas condições, iria precisar de ser o equivalente a uma mosca doméstica carregar um computador portátil às costas. Silvia Ferrari, investigadora da Universidade Cornell, apresentou uma alternative, chamada chips neuromórficos.

Este sistema consiste num processador de picos de corrente elétrico, simulando o funcionamento dos neurónios de um cérebro, em vez do processamento digital de 0s e 1s dos computador tradicionais. Estes chips consomem menos recursos computacionais e conseguem trabalhar de acordo com algoritmos que reagem a sensores óticos e de movimentos.

FONTE: MOTOR 24