Batizado de Cocoon, dispositivo inclui diversos elementos para garantir segurança durante crises
Cocoon: inovação entrou para o top 20 do Prêmio Internacional James Dyson (Foto: Divulgação)
Aos 11 anos, a designer industrial Uma Smith foi diagnosticada com epilepsia . Desde então, foi hospitalizada quatro vezes. Em três delas, estava longe de cuidadores ou de um espaço seguro . Isso deu a ela a ideia para a criação do Cocoon, um dispositivo de segurança que entrou para o top 20 do Prêmio Internacional James Dyson.
O programa reconhece ideias criadas para resolver problemas específicos. O vencedor mundial será anunciado em 14 de novembro.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS ), cerca de 50 milhões de pessoas, em todo o mundo, são diagnosticadas com epilepsia. Uma explica que as convulsões fazem parte da vida dessas pessoas, que têm um risco de morte até seis vezes maior que a população média. Por essa razão, defende sua inovação como urgente e necessária.
O Cocoon unifica vários elementos de segurança em um único dispositivo, como sensores de ataque e armaduras de proteção. Ele tem uma proteção suave, que fica na cabeça da pessoa, além de instruções para instruir terceiros que possam querer ajudar, incluindo o nome do paciente e os telefones de emergência.
Para o caso de a pessoa estar sozinha, o Cocoon possui um GPS que ajuda profissionais de saúde a rastreá-la. O aparelho ainda tem sensores de convulsão, temporizador e mensagens automatizadas para alertar contatos de emergência. Após três minutos, também chama uma ambulância.
Se a convulsão terminar logo, os sensores detectam a situação e cancelam as medidas de emergência automaticamente.
Praticidade e independência
É possível enrolar o Cocoon e transformá-lo em um travesseiro portátil e compacto o suficiente para caber em uma sacola. A intenção de Uma é dar um sentimento de liberdade e autonomia aos epiléticos.
“A falta de cuidados durante uma crise epiléptica é uma questão pungente que precisa ser resolvida. É necessário que haja um produto que possa ser implantado no início de uma convulsão, proporcionando um espaço seguro e, se necessário, transformar os espectadores em cuidadores”, defende Uma, ao site do prêmio .
FONTE: PEGN