Equipe de robótica formada por estudantes de Florianópolis compete em Nova York

equipe de robótica Magic Island Robotics Team 5800, formada por estudantes de diferentes cursos do Câmpus Florianópolis do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), participou da etapa regional de Nova York da First Robotics Competition (FRC) 2018, no primeiro fim de semana de abril. O grupo é o único representante de catarina na competição, que é o maior evento do tipo no mundo e conta com a organização da NASA.

O time retornou na semana passada, após conquistar o 27º lugar entre 50 inscritos. A Magic Island era a única equipe brasileira na regional. Foram 15 jovens competindo de maneira presencial e outros 15 aqui no Brasil.

Na competição desse ano, First Power Up, a estratégia escolhida pela aliança era um ponto tão importante quanto as características físicas dos robôs e muitas das partidas foram definidas por detalhes. Eduardo Siqueira, aluno do curso técnico integrado em eletrônica que pela primeira vez foi à competição, ficou surpreso com a organização do evento. “A competição é bem mais séria do que eu achei que era!”.

Segundo ele a robótica nos outros países é tratada como um esporte, “pelo qual você se prepara, quebra a cabeça durante seis semanas para construir um robô e quando chega à competição dá o seu melhor, junto com todo o seu time, para poder mostrar todas as qualidades do seu trabalho”.

Fazendo história

Este é o terceiro ano da Magic Island na FRC. A equipe foi fundada em 2015, com a primeira participação na FRC 2016. Na ocasião, o grupo foi premiado como “melhor novato” e recebeu diversas homenagens, inclusive na Câmara de Vereadores de Florianópolis.

A competição funciona da seguinte forma: seguindo regras estritas, com prazos bem limitados, as equipes devem levantar fundos, criar uma marca, aprimorar habilidades de trabalho em grupo e construir e programar robôs para executar tarefas pré-definidas em um campo contra outros concorrentes. Logo após a inscrição, as equipes recebem um kit padrão com peças para a montagem de um robô.

“Uma das coisas mais incríveis de participar da FRC, além do aprendizado em robótica, claro, é perceber que pessoas do mundo inteiro podem trabalhar de forma solidária. Apesar de sermos equipes concorrentes, uns ajudam os outros, tiram dúvidas. Os outros times também publicam blogs onde ajudam a tirar dúvidas técnicas. É muito gratificante”, disse Asaph Becker, um dos fundadores à época da formação do time.

FONTE: FLORIPA NEWS