Empresa de inteligência artificial para evitar vazamento de água

Além de destacar vazamentos, o melhor permite que o gestor faça o acompanhamento do trabalho de varredura em tempo real

REDUZIR O DESPERDÍCIO SIGNIFICA TAMBÉM FAZER A CAPTURA E O TRATAMENTO DE ÁGUA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

De cada 100 litros de água capturados por sistemas de abastecimento no Brasil, quase 40 litros são perdidos na distribuição, segundo dados de 2016 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) . Reduzir o desperdício por meio de uma ferramenta de detecção de vazamentos é o propósito da Stattus4, startup localizada no município paulista de Sorocaba.

“A eliminação de vazamentos é muito importante do ponto de vista dos recursos hídricos. Reduzir o desperdício também são capazes de capturar e tratar a água, o que torna os custos mais elevados para as empresas e maior preservação dos recursos ”, destaca Antônio Carlos de Oliveira Júnior, pesquisador de projeto.

Batizada de Fluido, uma tecnologia de troca artificial para detecção de áreas com vazamentos. Um protótipo do produto foi desenvolvido com o apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE). É composto por um sensor com capacidade de gravar uma vibração de água que passa pelo encanamento e análise, tendo como base uma base de dados armazenados na nuvem.

“Nossa abordagem fundamenta-se na Computação Musical ”, explica o pesquisador. “O funcionamento do Fluido pode ser comparado com os aplicativos de reconhecimento musical nos smartphones, que ajudam a diminuir a velocidade do som de seus bancos de dados”, explica Oliveira.

No caso do sensor de vazamentos, as variáveis ​​capturadas na rede podem ser uma perda de água, ou simplesmente, um problema no hidrômetro – ou, mesmo, uma ligação clandestina. É o software que faz essa distinção. O mais ele ele realiza, mais robusto é o seu banco de dados e mais preciso do diagnóstico. “É o que chamamos de aprendizagem por reforço”, diz o pesquisador.

Segundo Oliveira, cerca de 10 empresas que estão utilizando um piloto do sistema Fluido: “800 novas amostras por dia estão subindo no sistema. Já temos mais de 40 mil dados dos reais ”, afirma. Os primeiros parâmetros para a alimentação do sistema foram vistos em uma escola de formação de operadores de geofone, o instrumento utilizado tradicionalmente para detecção de vazamentos .

O geofonista é um profissional altamente especializado em identificação de vazios, o trabalho que costuma ser feito em duas etapas: uma primeira varredura às ruas da cidade e, depois, uma análise mais apurada, para identificar o local exato da perda de água. The professional usa the geofone to captar the noise, mas is one your led training that an analisa.

Oliveira, que não pretende substituir o trabalho do geofonista, mas agilizá-lo, realizando uma tarefa de varredura. “O Fluid agelhe as áreas de controle de vazamentos, deixando o ajuste fino para o geofone.”

A concessionária privada Águas de Votorantim, município na Região Metropolitana de Sorocaba, já está trabalhando com essa metodologia. “Eles contavam com apenas dois geofonistas, que demoravam 24 meses para percorrer o campo. De posse de três coletores de dados, que rastrearam os pontos de vista de potencial, reduzindo para quatro meses o tempo de varredura.

Agora, o geofonista serve apenas as informações que identificam a existência de algum problema. A operação do Fluid é simples e não precisa ser feita por um profissional especializado, o que garante a redução do custo ”, afirma Oliveira.

Com o desafio, o desafio é avançar e precificar a execução desse sistema. “O Fluido não é tão úmido, mas uma ferramenta de gestão”, afirma. Além disso, o material permite que você faça o trabalho de acompanhamento – em tempo real. “Ele pode verificar a rota percorrida pelo operador do coletor de dados, ter acesso ao áudio da auditoria de auditoria do sistema e receber dados dos dados do campo.”

Startup enxuta

Com formação em Engenharia Elétrica e com uma licenciatura em Matemática Aplicada e Computacional, a Universidade de São Paulo, Antônio Carlos Oliveira está aplicando os conhecimentos das duas áreas para o desenvolvimento do projeto.

Ele tem o objetivo de projetar um sensor de tempo fixo instalado em cada um deles e é capaz de fazer a localização exata de cada vazamento. Os custos se revelaram inviáveis. O investimento foi feito para permitir que a empresa investisse em um fator decisivo para permitir a entrada da empresa no mercado .

“Fomos rápido em tomar essa decisão. Utilizamos o conceito de lean start (startup startup), validando cada movimento com os nossos clientes em potencial e adaptando a mobilidade ao mercado ”, diz Marília Lara, sócia e administradora da empresa.

A aceitação do produto e o reconhecimento da comunidade indicam que a empresa está isenta de rumo certo. A Stattus4, que iniciou sua incubação no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), da Universidade de São Paulo, agora tem seu próprio escritório, com apoio do Parque Tecnológico de Sorocaba e da Baita Aceleradora, de Campinas. Já passou por três rodadas de investimento anjo e conta atualmente com 12 funcionários.

FONTE: PEGN