Uma pesquisa realizada pelo Governo Federal revelou que cerca de 35% da população brasileira precisa de algum tipo de tratamento para a saúde bucal. Pensando em atender essa população e oferecer opção para quem tem pavor da aparência dos aparelhos de metal, a Esthetic Aligner desenvolveu uma linha de alinhadores estéticos completamente invisíveis.
Segundo Fernando Buranello, dentista e criador dos aparelhos, a ideia surgiu quando ele notou que apesar dos aparelhos fixos convencionais garantirem bons resultados, o uso incomodava muito os pacientes. “Os adolescentes sofrem bullying por usar e os adultos preferem permanecer com dentes desalinhados a usar os “ferrinhos” na boca por alguns anos.”
Comandada por Buranello e sua mãe, Suzel Buranello, também ortodontista, a Esthetic Aligner já recebeu investimento de cerca de R$ 5 milhões ao longo de oito anos de mercado. Os alinhadores da marca são removíveis e transparentes e podem ser usados para tratar diferentes casos ortodônticos.
O dono declara que mais da metade da clientela é composta por mulheres, mas que os aparelhos podem ser usados por todas as idades. “Atendemos tanto adolescentes que buscam um sorriso mais estético até executivos que entendem que o sorriso é o seu cartão de visitas.”
Atualmente, a empresa produz cerca de 2.500 aparelhos por mês em sua sede em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, o que garante um faturamento de R$ 4 milhões. “O mercado nesse segmento é imenso e cada vez mais os pacientes percebem que o alinhador traz melhoria na qualidade de vida” afirma Buranello.
Além da produção, a Esthetic Aligner promove cursos de capacitação para dentistas que desejam trabalhar com os alinhadores estéticos. A empresa também revende os aparelhos para os profissionais que ficam credenciados após o curso.
Apostando no ramo, ele pretende lançar um modelo de franquias para marca ainda neste ano. Os investidores interessados poderão abrir unidades clínicas com a marca Esthetic Aligner Plus, com serviços de ortodontia e odontologia estética.
FONTE: PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS