Participando de um podcast voltado à discussão da inteligência artificial (IA), o CEO da Neuralink, Elon Musk, erroneamente afirmou que sua empresa será capaz de curar distúrbios neurológicos como a esquizofrenia e o Alzheimer, além de “curar o autismo”. Essa última, porém, trata-se de um erro do executivo, haja vista que o autismo não é exatamente um problema neurológico, mas sim uma desordem de desenvolvimento.
“Então, a Neuralink, acho eu, vai primeiro solucionar uma série de doenças relacionadas ao cérebro”, disse Musk ao podcast apresentado por Lex Fridman. “Poderá ser qualquer coisa, desde autismo, esquizofrenia, perda de memória — do tipo que todo mundo passa quando chega em certas idades. Pais que não se lembram dos nomes dos filhos, coisas desse tipo”.
Devido à afirmação equivocada sobre o autismo, as palavras de Musk acabaram soando desconexas. Como o executivo não ofereceu mais detalhes, das duas, uma: ou ele não entende o que o autismo é de fato, ou ele estava apenas elaborando possibilidades futuras relacionadas às capacidades da sua empresa, e acabou se expressando mal.