ELE QUER QUE JOVENS APRENDAM A JOGAR GAMES ONLINE NA ESCOLA

Graças a uma pequena startup da Califórnia, instituições de ensino começam a adotar os eSports na sua grade curricular

Kyle Magoffin, fundador da PlayVS (Foto: Divulgação)

É um dia normal em Orange, Massachusetts (EUA), quando um grupo de jovens se reúne para jogar online. O game é League of Legends, talvez o maior fenômeno mundial dos últimos anos. Na sala, gritos, brincadeiras e muita tensão. Esse cenário poderia ser digno de uma gaming house, mas é, na verdade, mais um dia em uma escola norte-americana que está apostando nos jogos como nova educação.

Isso, porque, 2018 se tornou um ano histórico. Pela primeira vez, os eSports foram incluídos como atividade educacional em cinco estados dos Estados Unidos. Nesses locais, professores ensinam jovens com o objetivo de transformar os jogos eletrônicos em algo similar à educação física. Ou seja, com intuito de preparar jovens para competições e universidades.

Em meio a tantas transformações, quem ganhou espaço foi uma startup chamada PlayVS, fundada em 2017. A empresa, que hoje conta com 15 colaboradores, tem uma função simples: criar as plataformas que conecte escola, alunos e jogos. A empresa também transmite as partidas e faz todo o trabalho de estatística.

Jovens usam a plataforma criada por Kyle Magoffin (Foto: Divulgação)
Com seu trabalho, a startup tem ajudado a proliferar os eSports entre as instituições educacionais norte-americanas. O negócio foi fundado por Kyle Magoffin, professor de educação física. Interessado no mercado de eSports, decidiu investir nesse mercado.

Depois de se capacitar, conseguiu um acordo com National Federation of State High School Associations (NFHS), uma das principais entidades educativas dos EUA, para desenvolver a plataforma. “Nós temos a missão de introduzir aos poucos o eSports nas escolas.”

Deu certo: em novembro, a empresa anunciou uma rodada de investimento de quase R$ 100 milhões. A startup cobra por temporadas dos alunos, cerca de R$ 200. O primeiro plano inclui somente League of Legends. Mas, se o aluno tiver interesse, é possível incluir outros jogos.

“Eu quero construir a maior empresa de eSports do mundo”, afirma.

FONTE: PEGN